Será ás 21h, na zona da Baixa/Socorro (p´raí). Quem quiser ainda aparecer, deixe um comentário neste post até amanhã ao meio dia para receber o resto das indicações.
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Define-se fortemente como contra cultura, intervencionista, de esquerda e como opondo-se fortemente à pressão mainstream de encontrar soluções "one size fits them all" que neguem a individualidade e diversidade que (felizmente ainda) abundam dentro da(s) nossa(s) sociedade(s). Encoraja por consequência todo o tipo de DIY (Do It Yourself), todo o tipo de diversidade e de discurso e prática politicamente correcta e anti-discriminatória. É também precisamente por esse encorajamento da diversidade e do DIY extremamente divertida e descontraída!!
A titulo de exemplo, deixo aqui um extracto do programa da Ladyfest de Viena 2007: para vos despertar a curiosidade (deixei os textos em inglês sempre que achei que era mais descritivo que em português): "Stencil, ferramenta de arte e intervenção política", "Drag yourself, extend your Self", "Do it yourself: Dyke styling, do your own dyke-clothes", "Escrita criativa, como melhorar um texto ou mandá-lo pela janela", "Da teoria queer à prática politica", "Crashcourse de hardware (computador)", "O viver precário como forma de Resistência na sociedade contemporânea", "Filmes porno queer-feministas", "Tecnologia de som", "Segurança no computador", "All gender is drag", "Gendering the Wikipedia", " Open source software", "Bondage", e finalmente, a workshop que eu co-moderei, "Uma, nenhuma ou muitas: formas alternativas de relação". No dia de abertura, esta festa contou com uma sexparty ("QueerEruption").
O que eu gostava: Uma Ladyfest em Portugal. Basta querer, e pegar no conceito. Voluntárias?
Próximas Ladyfest:
mais? ... (procurem, ou perguntem-me)
mais informação:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ladyfest
http://laundrylst.blogspot.com/search?q=ladyfest
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...mas numa altura em que os mercados (sim, os mercados são uma forca motora, quer queiram quer não) se modificam e se diversificam, em que uma nova consciência (as consciências são outra forca motora -> mais satisfeitos?) se desenvolve, pode haver espaço para uma pornografia que não seja degradante? e que apresente soluções novas para um paradigma antigo? podemos simplesmente pegar na definição de arte à Andy Warhol (em que arte é tudo o que se faz) e deixar de estabelecer fronteiras entre a pornografia e artes mais elevadas em que se passa a usar erotismo que é palavra mais fina e que não arranha tanto na garganta?
Eu não sei sinceramente as respostas a estas perguntas..
Costumo dizer que pornografia é o que os outros definem como erotismo e que nós não aprovamos. e que erotismo é a pornografia que consumimos e que está implicitamente aprovada. Mas é uma frase para se tomar com um grão de sal e só para usar na presença de zelotas. Nao é para se levar a sério. Mas é para se pensar sobre isso.
Quem viu diz que gostou, mas nada de transcendente... vou ter de escarafunchar mais para saber mais..
keep in touch.
"não é por eu estar segura de a minha namorada ter a mesma compreensão do poliamor que eu, que me vou sentir menos mal por ela ter claramente sobrestimado a própria capacidade de gestão de tempo com as suas outras namoradas"
Há mais pontos que se poderiam referir aqui, mas acho que vos deixo esse prazer… Boa leitura.
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"Só uns poucos perceberão o que é poliamor, porque a verdade é bastante insípida quando comparada com as fantasias delirantes que eles têm acerca disso… e depois perdem o interesse em saber mais…" (G.E.)