4.30.2008

Festa de divulgacao e apoio á 3a Marcha do Orgulho GLBT do Porto


Festa de divulgacao e apoio á 3a Marcha do Orgulho GLBT do Porto.
Dia 2 de Maio, 23:30, Pride Bar, Rua do Bonjardim, nº1121.
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(O poly-portugal co-organisa e assina a marcha do Porto desde a sua primeira vez, em 2006. Mais informacao: http://www.orgulhoporto.org/)
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4.20.2008

Existem polydykes?


Post inspirado pela fotografia para a qual alguém me chamou a atencao ontem. A quem interessar possa, foi tirado e com autorisacao dum site muito decente e que nao tem nada a ver com as poucas vergonhas que aqui se discutem, que é o blog da Isabel Boavida (http://blogdabolinha.blogspot.com/), N vezes campea portuguesa de escalada (respeitinho!).

O nome da via de escalada na fotografia, nao é, infelizmente, PolyDykes, mas sim Polydeykes, que é o nome grego do heroi Pollux, do lendário par Castor e Pollux.
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Mesmo nao sendo PolyDykes, apeteceu me escrever meia duzia de bitaites. Mas como vou ter de eventualmente trabalhar um pouco, vao ser poucos bitaites, para continuar mais tarde.
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Quando "descobri" o Poliamor, ou essa palavra, ha muitos muitos anos, estava tambem a tentar ser recebida na comunidade lésbica/feminista. Que na altura era tudo menos receptva ao poliamor. Eram anos de grande inseguranca da comunidade, em que se copiava sofregamente (E com atraso) o que se "fazia lá fora" com muito entusiasmo e boa vontade mas sem muito espírito critico, até porque nao havia massa crítica suficiente para a discussao impulsiona esse criticismo.
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Nao quero bater na cena lésbica (nao só portuguesa) de ha uns anitos, devo-lhe muito, quero simplesmente contextualisar.
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O poliamor era muitas vezes visto como uma reintroducao da poligamia, o que é uma contradicao do espirito feminista. E a elevada carga emocional associada ao movimento feministas acabado de (re)comecar (naqueles tempos) tornava difícil explicar ou discutir o conceito em termos abstractos sem cair em discussoes extremamente emocionais e fracturantes.
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Resumindo e baralhando, Back then, PolyDykes seria quase uma contradicao. Algo como um hippie vestido de sargento do exército.
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Entretanto as coisas cresceram. Uma geracao que cresceu fora do fascismo e do medo refrescou a cena, entrou e participou sem se apropriar, criou-se massa crítica, gerou-se vontade de discutir, a discussao tornou se transversal em backgrounds, geracoes, orientacoes e filosofias. Hoje em dia há vários movimentos que seguem diferentes linhas de refleccao e intervencao. É bom.
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Hoje PolyDykes já nao é uma contradicao. já nao faz rir ninguém pelo absurdo.
é bom.
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4.18.2008

Conversa Sobre "A Sexualidade na Deficiência"

Os leitores regulares deste blog já sabem que o tema me é grato:
http://laundrylst.blogspot.com/2007/11/forum-deficincia-e-nao-discriminacao.html#links
http://laundrylst.blogspot.com/2007/03/lot-divulgacao-tertlia-diferentes-entre.html#links

E mais do que propriamente a questao da deficiência, preocupa-me a questao da percepcao da deficiência dentro duma sociedade que nem sempre tenta controlar os seus impulsos mononormativos, mesmo dentro de grupos que sao vitimas da mesma pressao mononormativa:

http://laundrylst.blogspot.com/2007/12/get-rid-of-all-genders.html#links
http://laundrylst.blogspot.com/2007/12/alguem-conhece-o-alfabeto-manual.html#links

fica aqui a sugestao entao (informacao sacada da lista das panteras rosa)

Conversa Sobre "A Sexualidade na Deficiência"
Dia 18 de Abril às 14h00 no ESPAÇOKARNART
(Rua da Escola da Medicina Veterinária, 21)





Colaboração: c.e.m - centro em movimento, Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, KARNART C. P. O. A. A.

Há uns meses atrás em conversa com o Nelson Moniz, um jovem actor com paralisia cerebral, apareceu a urgência de trazer à luz esta temática "sexualidade na deficiência".Que era tema-tabu já nós sabíamos, pois se o próprio corpo é alvo de grande e abusivo esquecimento no dia a dia do cidadão comum então a sexualidade de uma maneira geral e, mais especificamente, no âmbito da deficiência levantaria ainda dificuldades acrescidas.. .Bom, mas juntos os nossos esforços aos de pessoas lindíssimas do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian aos de uma outra estrutura artística que também investe em questões humanas, a KARNART C.P.O.A.A, vamos avançar finalmente para uma primeira abordagem com a presença... de quem mais se sentir implicado.Com Nelson Moniz, Teresa Folha, Fernanda Nunes, Sofia Neuparth, entre outros...



4.12.2008

mais uma história: midwest gay triad




Desta vez um triângulo, três homens.

nem vou comentar. isto nao é um aglomerador de notícias, pelo menos todos os dias, mas também nao tenho de fazer uma tese de doutoramento cada vez que escrevo... era o que faltava!

http://www.frontierspublishing.com/mag/index.php?o=art&article=455


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4.07.2008

Alternativas á Monogamia V: A Neo-Monogamia


Tropecamos no conceito recentemente. Obrigada á NT pela pesquisa que deu os links abaixo :-)

Parece ser algo (se usarmos a confianca como critério) entre o swinging e o poliamor. Casais, casados ou em uniao de facto, sao a unidade nuclear em que se baseia e que se centra, mas nao se limita ao sexo.

A parte que nao entendo, talvez por já estar em modo de vida poliamoroso há demasiados anos, e digo-o sem ironia, é como é que é possivel manter a premissa do casal. ou seja, como é que é possivel dizer com seguranca que o casal se mantém preservado? quem garante que nao ha uma nova paixao, um novo interesse? parecem-me regras um bocado ad-hoc. Mesmo o swing é capaz de ser, do ponto de vista prático, mais realista, porque se confina a sexo funcional.


vou ler mais umas coisitas sobre a coisa...



http://nymag.com/lifestyle/sex/annual/2005/15063

http://mulher.sapo.pt/articles/afectos/relacoes/744746.html
http://oamante.blogs.sapo.pt/12876.html

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