7.31.2008

Terre & Maggie Roche, "You're The Two"


Terre & Maggie Roche, "You're The Two"

You're the two that I want
You're the two that I want
Some girls'll settle for just one
They don't know what they're missin' they ain't havin' any fun
You're the two that I want

Jane told Betty she saw me last night
She had her socks shocked off but she was tryin' to be polite
We were arm in arm in arm and that just didn't seem right
I was walkin' with my babies in my high heel shoes
Havin' so much fun I nearly lost my blues


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You're the two that I want

He's a big strong boy he can bust out of chains
Says what he means he don't play no games
But you what you're missin' in muscle you make up for in brains
Between you two I got my two hands fullI got one to push and another one to pull
Two that I want

I can't believe this is happenin' to me
I'm just about as happy as a girl can be
With all this lovin' I feel wild and free
Maybe I should press my luck and try for three

7.28.2008

Hino da mulher moçambicana





Poliamor não é poligamia.
E precisamente a ideia "revolucionária" de que uma mulher não é um objecto que pode ser possuído por um homem, e que essa relação só possa ocorrer numa direcção, faz com que a abolição da poligamia seja sempre um marco numa sociedade que se quer emancipada ou emancipar.

Para quem ainda não é clara a diferença entre poliamor e poligamia, aqui está explicado ainda mais detalhadamente:
www.polyorlando.org/ :

"Polyamory is not polygamy.Polygamy is the practice of having one dominant man with many wives and potentially more children. Polyamory is about allowing fully equal respect and freedom of the heart and soul for all partners allowing intimate love of others without domination in ownership or jealousy."

..à parte a questão dos ciumes idealmente não estarem lá, eu concordo com a definição.

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Obrigada à B pelo texto.

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7.22.2008

Size matters: o tamanho da cama!



...Ir "a três" a n+1 lojas de colchoes.

...Pedir para ver os maiores colchoes e estrados que a loja tem.

...Testa-los indeed a três, em várias combinações, este no meio, aquela de lado, este a fingir que está a ler e com comichão na barriga, a que está no meio a simular uma ida á casa de banho nocturna, para ver se o colchão estremece muito ou pouco... Descobrir que a dureza dos colchoes é função do maior ou menor peso que está em cima. Não é nada linear.

....Gozar o prato da reacção das pessoas e dos lojistas. Opcionalmente, fazer um kiss in.

... Opcionalmente generalizar o kiss in ao resto dos clientes da loja.

... E no fim ir para casa genuína e sinceramente triste porque a solução não é mesmo nada fácil.

...Um colchão de casal é pouco, mesmo para pessoas com corpos elegantes, dois colchoes de corpo e meio juntos é demais, alem de ter aquela fenda irritante no meio. e nem todos temos casas com metros quadrados para dar e vender... e depois falta o estrado e a roupa de cama...

..nem pensar numa cama de àgua.

Conhecem a situação? O que fazer? mudar de cama, de apartamento, ou mudar de volta para a monogamia? ou mesmo para o celibato?

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7.19.2008

A Elaboração dos acasos

Amizade, enamoramento
A Elaboração dos acasos
Nuno Artur Silva e Luís Miguel Viterbo

[Este livro, de que se tiraram 500 exemplares, foi publicado pela ed. & etc em 1989]


Escrever, falar sobre o amor, a paixão, o enamoramento ou a amizade, as suas formas e os seus significados, é escrever sobre escrita e falar sobre fala, é escrever ou falar sobre fala, é escrever ou falar sobre linguagens; é, portanto, metalinguístico.

Sem linguagem, isto é, sem expressão, o amor ou a paixão seriam mudos: não existiriam.
Entre silêncios e vozes, uma linguagem é a expressão de um pensamento, a expressão da elaboração de um sentimento. Algo, a um tempo, concreto e potencial. E se, no Homem, o que é natural é a cultura (ou a cultura da sua natureza), também uma linguagem é tanto mais natural quanto mais cultural.

Assim, escrever ou falar sobre o amor ou a paixão é uma forma de cultivar essas linguagens e esses sentimentos e de os potenciar e projectar na perspectiva utópica que qualquer linguagem propõe.

Afinal, o amor e a paixão são escrita, literatura e mito.

Escrever é aumentar o objecto da escrita e, ao definir o seu fundamento e os seus contornos, indefinir a sua definição. Escrever é sempre jogar, um Outro, que cada um, ao ler, reconstruindo, inaugurará, intimamente.
O que aqui se inclui, ou se propõe, neste exercício de linguagem, é o esboço de um paradigma para as relações afectivas, um paradigma que se abre a inúmeras estéticas, entre desejos e literaturas. O que se escreve aqui é, como em qualquer texto, a inauguração de um silêncio. De um silêncio que seja matriz de aberturas individuais a uma ideia ou a um estado de espírito, e a novas ideias e novos estados de espírito.

continua aqui:
http://elaboracaodosacasos.blogspot.com/



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7.17.2008

Food for thoughts: Abolição do casamento civil?

por Laetitia,

a propósito das declarações da JS acerca do reconhecimento das mudanças de sexo.


"Recordo que não é só o duo PS-JS que é inconsequente. O BE sofre do mesmo. Haver gente lúcida nos partidos não basta, é preciso que as lideranças queiram empenhar-se.

Recordo que no discurso de encerramento das jornadas contra a homofobia o Francisco Louçã arengou contra a discriminação e acabou por se contradizer ao prometer lutar pelo alargamento do casamento a duos do mesmo sexo. Trata-se de uma medida ainda discriminatória porreiterar e continuar a legitimar o princípio ideológico de que "2 é melhor que 3, ou 4, ou...". Não compete ao Estado propor pacotes de regras pré-definidos moralizantes. Quero poder escolher livremente as regras por que se regem as minhas relações. Quero poder decidir que X me visita no hospital, Y na prisão, que Z herda a casa e que toda agente fode com quem quiser sem ter indemnizar @s outr@s por "delito de adultério".

Querem mesmo lutar contra a discriminação? Lutem pela abolição do casamento civil!Lutem pela liberdade de poder decidir quem herda a minha tralha, pela liberdade de deserdar @s ascendentes e irmã(o)s. Lutem pela liberdade de foder (ou não foder) com quem quiser. Lutem pela liberdade de poderes colher quem me visita no hospital e na prisão. Lutem pela liberdadede poder escolher a quem concedo poderes de representação/ procuração para "desligar a máquina". Lutem pelo fim da discriminação no impostode selo sobre doações. Lutem por todas essa discriminações que decorrem da ideologia fundamental do casamento (monossexual,monogâmico, procriador, pretensamente superior, pretensamente biológico, pretensamente fundamental para a vida em sociedade).

Atacar o casamento civil é «atacar a sociedade»? Porreiro, pá! Porque não é esta sociedade que quero. E vós?"


Que dizem?
Isto foi o que escrevi já há coisa de mais de um ano....
http://laundrylst.blogspot.com/2007/02/lot-uniao-civil-no-mxico.html#links


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7.15.2008

Regina Guimarães, Madrinha da MOP-2008


O QUE EU DESEJO

O que eu quero é que todos os que se desejam e amam possam dar as mãos,
beijar-se, andar de braço dado, fazer festas e cafuné e o mais que lhes
aprouver por mútuo consentimento sem terem de esconder-se. Porque o
desejo faz desejar mais, o amor faz amar mais. Porque quem ama deseja mostrá-lo
e essa é a mais bela das bandeiras.

O que eu quero é que se acabe de uma vez por todas com a ideia de que só
um casal legitimado pelo casamento pode acompanhar o crescimento de uma
criança, transmitir-lhe a vontade de pensar e conhecer, acarinhá-la e
encorajá-la a ser livre. As crianças não pertencem aos progenitores,
elas são de si mesmas e do mundo. Se é verdade que as crianças são
dependentes, os adultos não o são menos e a consciência dessa dependência que liga os
humanos é uma boa base para uma conversa sobre mudar o mundo e romper
com as formas, evidentes ou perversas, de escravidão.

O que eu quero é que as mães e os pais deixem de temer as escolhas de
orientação sexual dos seus filhos.

O que eu quero é que os filhos deixem de sofrer a opressão da norma
quando se debatem com as exigências do amor.

Claro que quero muitas outras coisas e todos os dias luto comigo mesma
para as definir na minha cabeça. Mas estas que eu acabei de formular QUERO
MESMO.

Já.

Regina Guimarães


(alguém se lembra do primeiro algum dos Três Tristes Tigres?)

Foto tirada daqui: http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Regina_Guimaraes.htm

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7.13.2008

Revista ADN "Amores múltiplos": Artigo sobre poly

"El poliamor, basado en mantener más de una relación al mismo tiempo, aboga por las parejas abiertas, sin infidelidades, mentiras ni celos "

http://www.adn.es/impresa/lavida/20080619/NWS-2699-poliamor-relaciones.html

Artigo simples, que aborda os conceitos básicos apenas, mas bem.

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7.10.2008

Um campo de férias para galdérias


Cliquem na imagem para ampliar.

Trata-de de um acampamento de verão para galdérias. Qualquer galdéria que se preze merece e precisa de descanso, da companhia suave de outras galdérias, de trocar ideias, de chorar amores (singulares ou plurais) nos ombros de quem possa entender, ou de falar das alegrias que o(s) seu(s) amor(es) lhe trazem sem que olhem para ela de lado. Uma galdéria responsável e moderna, precisa também de assistir a umas workshops que permitam enfrentar um novo ano cheio de galdérice com novas e melhores ferramentas.
Exemplos de workshops do ano anterior: Comunicação sem violência em relações monogâmicas e poliamorosas, gestão de ciúmes: como é que vocês fazem?, engate assertivo sim ou não?, gestão de tempo, construcao de redes de interajuda para galdérias, e visões para o futuro da contra-cultura, incluindo a evolução das relações não-monogâmicas.


houve também workshops de temas não directamente poly mas que acrescentaram valor ao encontro: WenDo auto defesa para mulheres, como subir a árvores a sério, wrestling, stenciling e pintura de tecidos, dança standard, e sei lá o que mais, que a memória me falha.


o acampamento vai ser em Maulkuppe, na Alemanha, perto de Schweinfurt. É facilmente acessível por comboio dos aeroportos mais próximos (Francoforte e Munique), e há a possibilidade de se organizar uma rede de boleias.

Ainda há vagas :)

7.07.2008

My Boyfriend's Girlfriend isn't Me


My Boyfriend's Girlfriend

There's lots of kinds of people in this world
and I'm, well, I'm not like other girls
How do I explain this properly?
My boyfriend's girlfriend isn't me.

Well obviously one of them is...
But there's another girl of his
And I know her and she knows me

and that would be great if it was just us three.
But she has a guy who's even more pretty
and a long-distance thing in another city
He and his wife come by when they can and they have a kid who calls me his aunt.
Just when I thought it was all too crazy I tried to draw our family tree.
There's nothing wrong with extra love
But the paper wasn't big enough.

Chorus:
Of all the ways I've ever dated
it's never been so complicated
The chain can extend to eternity
'cause my boyfriend's girlfriend isn't me.

We spent Christmas eve with my boyfriend's dad
Christmas day with my folks and the feast they had
New Years, he went to his girlfriend's city
I mean the one who isn't me.


She brought him and her other guy
to her company picnic and I won't lie
I wasn't used to being alone
so I want someone new of my own.

It isn't easy to find a fling
'Cause when you hit on some tasty thing
They say "Aren't you with that guy?"
You say "Oh he doesn't mind.

Have you ever seen 'Big Love'?
Know what I mean, wink, wink, nudge, nudge..."
And they say "Oh, so you're a Mormon?"
"No! ...I'll explain from the beginning..."

Chorus When the partners get together,
the primaries and all the others,
we give the newbies a little primer
and we all get out our day timers

Calendars as far as the eye can see.
"When can I see you?"
"When are you free?"
"Who gets me on my birthday?"
and then "Does anyone have an extra pen?"

The kids have the best celebration.
Gifts from three dozen odd relations.
There's Uncle Jackie's girlfriend, Mary,
Ed who is her secondary...

Ed's new boyfriend brought along his ex,
whose fling is going strong with someone
that I used to know
and just became my boyfriend's beau...

Chorus
A couch where four can snuggle up
Suddenly isn't big enough
And even so we don't give up.
There's no such thing as too much love.


www.mustbetuesday.com/

(obrigada á DJ pela hint)

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7.04.2008

Sting: if you love someone set them free

Como é possivel que me tenha escapado a música mais polyóbvia da história da geracao rasca?

Sting, If you love someone set them free...




"If You Love Somebody Set Them Free"

If you need somebody, call my name
If you want someone, you can do the same
If you want to keep something precious
You got to lock it up and throw away the key
If you want to hold onto your possession
Don't even think about me

If you love somebody, set them free

If it's a mirror you want, just look into my eyes
Or a whipping boy, someone to despise
Or a prisoner in the dark
Tied up in chains you just can't see
Or a beast in a gilded cage
That's all some people ever want to be

If you love somebody, set them free

You can't control an independent heart
Can't tear the one you love apart
Forever conditioned to believe that we can't live
We can't live here and be happy with less
So many riches, so many souls
Everything we see we want to possess

If you need somebody, call my name
If you want someone, you can do the same
If you want to keep something precious
You got to lock it up and throw away the key
If you want to hold onto your possession
Don't even think about me
If you love somebody, set them free

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7.02.2008

Poly-fotos da marcha de Lisboa


Deixo-vos uma escolha das fotos que sao poly-interessantes da Marcha do Orgulho de Lisboa

foram tiradas daqui:
http://panterasrosa .blogspot. com/


Faixa "lesbo/homo/ trans/bixa/poli/bi/xeno fobia basta!"

http://bp3.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGixxuDXT_ I/AAAAAAAAAxI/ XVJIY6AL6VI/ s1600-h/Lisboa28 Jun2008+104. jpg

http://bp1.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGixx7EcRmI/ AAAAAAAAAxQ/ KiJ3mJ2dIvo/ s1600-h/Lisboa28 Jun2008+105. jpg

http://bp0.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGitlmEgT0I/ AAAAAAAAAwg/ JuDs0Azsu4E/ s1600-h/marcha+ lx+2008.jpg


nem todos somos monogâmicos, há tambem poliamor
http://bp2.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGitlPKQF8I/ AAAAAAAAAwA/ oe9dqU2mG8I/ s1600-h/marcha% 20(9).jpg


a familia nuclear é radioactiva / poly é fixe
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzfeepLWy8668aLulTC8EBiBl6lF1juqeVJcmWRng4ojlxaViPuAhzVSm6PB479NKIJ-iMCyxQn-QzZmNWqhR9Oc-zXyOp6aVwb2fc0HM12BquKkcV7_ZC_t1OZ1dwU-qsi73w/s1600-h/marcha%20(37).jpg


a liberdade que queremos nao é só por uma noite
http://bp3.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGit3iOTM1I/ AAAAAAAAAww/ EA_VF-wqSJo/ s1600-h/barraqui nhas%20(21) .jpg


all
http://bp3.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGi0HTuM8kI/ AAAAAAAAAyQ/ DycNq2d4U_ 8/s1600-h/ Lisboa28Jun2008+ 120.jpg


bandeiraum rua do ouro (?):
http://bp2.blogger. com/_Z86xK98xwiI /SGisDfNn8XI/ AAAAAAAAAuI/ WnUXKxvdRiY/ s1600-h/marcha% 20(40).jpg
Outra grande frase é "Senhores Jornalistas, somos todos bichas com plumas"