2.03.2007
LOT: uniao civil no méxico
As unioes civís e toda a discussao (a nossa discussao) sobre o casamento entre pessoas do mesmo género, (independentemente de como o genero é definido - dizem que é o Estado que sabe qual o género de alguém), costuma criar-me sentimentos muito mistos.
Por um lado, acho que (1) há coisas mais prioritárias em que a nossa comunidade (glbt) se deveria concentrar (intervencao social para mudar as mentalidades, accoes urgentes contra homofobia de facto, etc). (2) queria ver o casamento e todos os seus privilégios injustos (*) como é reconhecido pelo estado e sociedade a desaparecer de vez da face da Terra em vez de ser um conceito cada vez mais alargado.
Por outro lado, como sei que esta é uma batalha perdida, prefiro ficar feliz quando mais uma conquista é feita na nossa comunidade no campo do casamnto e unioes de facto.
Desta vez foi no México, país que me tratou bem e onde fui feliz. Duas mulheres (Karina Almaguer e Karla Lopez de Tamaulipas) juntaram se em "uniao civil de solidariedade", nome convenientemente escolhido pelos legisladores para agradar a gregos e a troianos:
http://www.planetout.com/news/article.html?2007/02/01/1
(*) injusto: porque duas pessoas que vivem juntas já teem mais sinergias do que qualquer pessoa que viva sozinha. Mas para o Estado isso nao chega e ainda concede aos casados reducoes de impostos e benesses legais.
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Também me deparo com o mesmo dilema. Se a abolição da instituição "casamento" é uma batalha perdida, temos mais é de ficar contentes com a aproximação de direitos entre LGBT e heterossexuais. Mas isso não me chega. ;-)
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