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5.24.2010

Gay: Casa e Cala!

Um bom texto acerca da apologia do casório entre pessoas do mesmo sexo dentro de certos sectores da cena activista LGBT em Portugal, e também a propósito de um texto da Fernanda Câncio, e de como a ILGA está a vender o Arraial Pride em Lisboa!

http://5dias.net/2010/05/26/gay-casa-e-cala-e-forca-la-1-sorriso-na-cara-pa/

Não ha temas mais importantes para discutir? Discriminação, violência, educação para a diversidade nas escolas, dupla discriminação em caso de background migrante, identidade de género?

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5.17.2010

Documentário: campo de férias poly feminista


Tenho falado aqui verborreicamente de vários campos de férias poly que tem havido e em particular de um que me é querido, o campos de férias poly feminista Schlampenau ("Vale Galdérias"). Não é necessário explicar novamente, a quem lê este blog habitualmente, que o estilo de vida poly, mesmo com a sua variedade estonteante, pede muito por networking e troca de ideias, ou simplesmente estar no meio de pessoas a quem não tenhamos de explicar durante três horas o que nós somos e vivemos.

Mais detalhes aqui:
http://laundrylst.blogspot.com/2009/06/summercamp-poly-feminista-ferias-em.html
http://laundrylst.blogspot.com/2008/04/um-campo-de-frias-para-galdrias.html



A ideia do campo Schlampenau ("Vale galdérias") é proporcionar "descanso e gáudio das co-galdérias participantes, para que estas possam trocar ideias, aprender, ajudar-se, conspirar por um mundo melhor e mais sinceramente descarado, conhecer outras galdérias com modo de vida igualmente desbragado (ou surpreendentemente diferente), ou simplesmente passar férias no meio da floresta."

O campo foi fundado em 2007 e tornou-se um evento anual, bem estabelecido e que veio para ficar.

e agora, saiu um documentário sobre o campo. É um filme curto, de cerca de 18', DIY e no-budget, e prestes a começar a ser distribuído.

"In this DIY, no-budget film, word is given to four participants in Schlampenau and they speak about polyamory, the camp itself, feminism, queer identities and their dreams for the future. The film shows a sense of fight against alienation in a society where being a woman, polyamorous, feminist, queer or transgender is often misunderstood or outright repressed. The camp is revealed as a place of togetherness, freedom, discussion and fun."

Informação sobre o documentário, pode ser encontrada aqui: polygarchutopia.blogspot.com. Divulgação agradece-se!

Stay tuned!

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3.08.2010

Páginas Amarelas, mas às riscas: Profissionais poly

Existe um portal que tenta listar profissionais poly ou pelo menos poly-aware.
As pessoas na lista apresentaram-se ou foram recomendadas como sendo poly-friendly ou pelo menos poly-aware.

Há domínios em que é óbvio que faz toda a diferença do mundo ter um profissional a quem possamos falar da nossa vida e aspirações privadas: médicos, psicólogos, conselheiros, etc. Mas mesmo nos domínios onde isso talvez não seja muito importante (carpinteiro, canalizador..) para a tarefa em si, talvez seja de considerar apoiar a nossa pequena comunidade.

Que tal criar uma listagem para Portugal? Aconselho fortemente o tentar fazê-lo. Dá-nos visibilidade, e até mesmo alguma respeitabilidade como grupo. Preencham alegre e abundantemente!!!

http://www.polychromatic.com/pfp/main.php

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2.15.2010

uma sessao de aconselhamento


Saquei isto dum flier dum encontro regular sobre familias queer e crianças a que fui recentemente. O encontro destina-se a tentar criar massa critica para aconselhamento, apoio e desenrascanso para famílias não mainstream, seja pela orientação sexual ou de género dxs educadores (ou pessoas envolvidas), quer pelo papel emocional não necessariamente de cônjuge de vários educadores. Ou seja, este encontro cobre necessariamente (E demograficamente era a maioria) famílias com n pessoas, em que n, o numero de educadores ou pessoas envolvidas com as crianças, é maior que 2 e não necessariamente um numero inteiro.

Como devem calcular, questões como educação, procurações, custodias, podem ser complicadas de gerir, quando mais que duas pessoas, e fora de um quadro legal do género dum casamento, se envolvem na educação de uma criança. Logo faz todo o sentido criar uma rede destas. Só a parte jurídica é um pesadelo hiper-realista.

A fonte é www.ka-comix.de


Tradução:
"Bom dia! Apresento-lhe a minha companheira, estxs aqui partilham comigo o apartamento, e são co-mães, apresento também a minha mulher, a minha ex (Agora a minha melhor amiga) e os dois futuros papás!" "Precisamos duma pequena consulta de aconselhamento acerca de direito familiar, nomeadamente acerca da custódia da criança (não demoramos muito, seria o acrescento meu)"


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8.31.2009

My little poney


Escrevo isto no dia em que fui pela ultima vez ao encontro (stammtich) bi- mensal poly de Munique, encontro esse que co-fundei. Por estar a mudar de cidade, tenho de deixar para trás algumas actividades poly-activistas, porque não posso estar presente ou porque simplesmente faz mais sentido passar o testemunho a outras. Passei a pasta numas coisas, noutras nem por isso.

Aparece o tempo de fazer alguns balanços, "o que fiz bem", "o que fiz mal", "se deveria fazer antes assim", "faz sentido tentar isto em Portugal", "ou não", "porquê?"... no geral, e para não vos maçar muito, estou contente. Acho que não fiz muito, fiz até muito pouco, "demasiado pouco" mas o que fiz fiz numa altura em que não havia muito mais gente a fazer, juntei forças com outros que também queriam fazer coisas, e cativei pessoas para acreditarem nesse mesmo fazer. O que me propus fazer fiz acontecer.

Mudo-me agora para uma cidade onde é tão normal ser poly nos meios em que me movo (cena queer) que os encontros regulares que por lá há são bastante pouco frequentados. (repito, cena queer, os encontros poly "mistos" continuam autênticas festas de solteiros profissionais). Fala-se de poly e pessoas bocejam de tédio. Na verdade, quase toda a gente que conheço em Berlim é poly ou já foi. Vai-me saber bem ir como "cliente", e não como organizadora. Tenho planos e ideias, mas acho que vou estar quietinha, pés em cima da mesa, por uns tempos.

Hoje foi um dia de despedida, em que todos os membros do nosso encontro bi-mensal se esforçaram para me ir abraçar e desejar boa sorte, e planear qual o melhor futuro para aqueles encontros e sua organização.

Lembrei me por isso de outra despedida, outra conclusão, outra separação. Em 2008 tive o privilegio de ajudar humilde e atrapalhadamente a organizar o segundo poly camp para mulheres e transgénero com a Gwendo, minha inspiradora, exemplo e companheira de conspiração. Foi um processo bonito mas em que nos metemos em grandes alhadas que a custo conseguimos resolver, sofremos um bocado com o quiosque, na nossa inocência e falta de experiência. No fim suspiramos de alivio ao ver o slutcamp (aka Schlampenau) ficar de pé, com as suas 20-30 galdérias em alegre e desenvergonhada partilha vádia, sem ninguém passar fome, sem faltar combustível, sem nada correr mal. Na semana a seguir, a Gwendo resolveu visitar-me e dizer-me que "depois do que tens trabalhado pelo poly na Alemanha, é a minha vez de de contribuir para a tua alegria, e para o poly em Portugal". Sorriu, e deu-me o livro "Poly in Portugal" cuja imagem podem ver.

Nunca o abri como devem calcular, mas foi dos presentes mais bonitos que recebi.

(Reminder to self: deixar me de, ao blogar, contar histórias poly, e começar a falar dos meus mentores, como a Gwendo, que também os houve, e com grande importância)

Para aqueles que se sentem defraudados com o tom pessoal e lamecha deste post, e não querem saber de séries de TV de culto com póneis e tal, deixo então um apanhado de referências "estrangeiras" ao poly em Portugal. Trabalho do Alan, do blog "poly in the media":

http://polyinthemedia.blogspot.com/search/label/Portugu%C3%AAs
http://polyinthemedia.blogspot.com/2008/07/amor-sem-amarras-and-portuguese-poly.html
http://polyinthemedia.blogspot.com/2007/11/el-poliamor-uno-para-todos-y-todos-para.html#links


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7.03.2009

Marcha Orgulho LGBT Porto 2009

Na felicidade e na dor, o que faz a família é o amor.

Provavelmente um dos melhores lemas de sempre. Talvez peque por ser
demasiado subtil, nem toda a gente vai perceber as inúmeras e profundas
implicações em vários temas actuais. Mas gosto muito. Lá estarei, se
tudo correr como planeado.

PolyPortugal na co-organização


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6.28.2009

Blog: polyportugal.blogspot.com

Arranca hoje o projecto www.polyportugal.blogspot.com.

Somos (sim, yours trully vai tentar dar uma ajuda por lá) um grupo de pessoas mais activas dentro do colectivo polyportugal e tomamos o compromisso de escrever uma vez por semana. Achamos que a união faz a força, e que a diversidade é uma das maiores e melhores características do polyportugal. Sendo assim, tentamos num só blog ter pelo menos 7 visões e/ou vivências diferentes e pessoais do poliamor.

As vossas opiniões e comentários como sempre são bem vindos e desejados.

Ah! para quem não sabe ou quer saber mais sobre o polyportugal, vejam o novo link ali ao lado, do lado direito... e já agora os outros...

No que me diz respeito, continuarei a escrever aqui, com a irregularidade a que já vos habituei.

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5.25.2009

dia da mulher: o poliamor está a passar por aqui...

O poliamor está a passar por aqui...

uma foto da faixa poly-portugal no encontro de colectivos no dia da mulher, na Alameda D. Afonso Henriques...

Para quem nao sabe e se pergunta o que poliamor tem a ver com o dia da mulher, pode ler aqui:

http://laundrylst.blogspot.com/2009/03/dia-da-mulher-e-poliamor.html

Fotografia: J.



5.12.2009

15 Maio - Contra as novas/velhas inquisições

CONTRA AS VELHAS/NOVAS INQUISIÇÕES

PELO DIREITO A UMA VIDA COM DIREITOS




15 Maio | 19h | Largo S. Domingos
(junto ao Teatro Nacional D. Maria II)



Um conjunto de associações portuguesas, brasileiras e espanholas desenvolvem, no dia 15 de Maio,
uma intervenção artística pelos direitos sexuais e reprodutivos. Com o lema “Contras as Velhas/Novas Inquisições”, um grupo de actores e actrizes vão representar um auto de fé da inquisição, chamando a atenção para as semelhanças que as perseguições antigas têm com as condenações actuais.


Manifesto

Pois é! Umas vezes vêm de botas cardadas... outras com pezinhos de lã.

Batem com a mão no peito, fazem rezas, conferências, juntam assinaturas, lançam folhetos, dogmas, as suas certezas, as suas velhas teorias. Chegam a pôr bombas e a assassinar quem pratica o aborto de forma legal e segura.

Porque não toleram o direito à escolha, à liberdade e à auto-determinação, são contra o direito ao aborto.

Porque negam a pluralidade de modelos familiares e só querem uma família patriarcal.

Porque vivem mal com o(s) corpo(s), o(s) prazer(es), a(s) sexualidade(s).

Porque ainda recusam o direito à contracepção, ao preservativo, promovendo única e exclusivamente a abstinência.

Porque temem que os/as jovens usufruam do direito a uma Educação Sexual sem tabus; porque têm medo da liberdade e da vontade das pessoas sobre os seus corpos, movem campanhas contra o direito à informação sobre aspectos fundamentais da vida dos seres humanos.

O Mundo mudou... Portugal também.

...mas há quem queira olhar para a vida, para as mulheres e para a sociedade, como se estas tivessem parado no tempo. Velhos inquisidores ainda cá estão – hoje com vestes mais modernas, mas com pensamentos muito antigos. Os autos de fé que faziam, e onde expunham e castigavam as mulheres que não se comportavam segundo os cânones (mulher submissa, irmã obediente, filha virtuosa), são hoje poderosas campanhas em que se procura perseguir e culpabilizar a sociedade – apresentando bafientas teorias e dogmas como sendo os “valores” de que a sociedade carece.

As cidadãs e cidadãos, assim como colectivos e associações promotoras desta iniciativa, reafirmam que continuam e continuarão a lutar pelo aprofundamento e alargamento de direitos para todos e todas; reafirmam que continuam e continuarão a lutar pelo progresso das mulheres e dos homens que chegaram a este século assumindo o caminho feito como um dado adquirido de que não abrem mão. A vida é para ser vivida com felicidade, direitos, em plenitude e não como um calvário ou um sofrimento, regimentada por velhas regras que alguns grupos nos querem impor.

Porque não queremos mais homofobia nem transfobia neste país.

Porque recusamos qualquer forma de discriminação em função da orientação sexual e das identidades de género(s).

Porque não podemos aceitar que se estigmatizem as pessoas seropositivas.

Porque nos negamos a viver numa sociedade patriarcal em que as mulheres são menorizadas.

Lutaremos sempre por Direitos Civis e por Direitos Sexuais e Reprodutivos, para todos e todas, em plena igualdade. Exprimimos a nossa solidariedade com todas as pessoas que noutros países – e em particular o Estado Espanhol e Brasil - lutam pelo direito a interromper uma gravidez por decisão da mulher.

Os “novos” autos de fé e as perseguições são sempre momentos de retrocesso e de vergonha que deviam, há muito, fazer parte de um passado enterrado.



Associações Subscritoras

Associação Olho Vivo | Associação Positivo | Católicas pelo Direito de Decidir/Brasil | Clube Safo - Associação de Defesa dos Direitos das Lésbicas | Colectivo Feminista | Comuna – Teatro de Pesquisa | Karnart C.P.O.O.A. | GAT - Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA | Gatos que Ladram | Médicos Pela Escolha | Não Te Prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais | NOSOTRAS NO NOS RESIGNAMOS | Panteras Rosa – Frente de Combate à LésBiGayTransFobia | poly_portugal | Ponto Bi | Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens | SERES.VIH.SIDA | SOLIM – Associação para a defesa dos direitos imigrantes | SOS Racismo | UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta

Mais info:
http://umarbraga.wordpress.com/2009/05/13/contra-as-velhasnovas-inquisicoes/

3.09.2009

Dia da Mulher e Poliamor

Deixo-vos aqui o panfleto que alguns membros do colectivo poly-portugal desenvolveram e distribuíram ontem, 8 de Março, dia da Mulher, na concentração na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa.

Sim, eu sei, não dá para ler, cliquem na imagem para a aumentar :-)

O ficheiro em pdf deve estar ou vir a estar disponível no www.poliamor.pt.to



3.06.2009

Brasil, Rio Grande do Sul: V Encontro Diversidade Sexual RS (7 e 8 de março)

V Encontro

Diversidade Sexual RS

Dias 7 e 8 de março de 2009 – POA



Dia 7 – Sábado

9:30h - Oficinas Paralelas:

  • Mutilação Sexual
  • A Construção da Estética e os Gordos

11h - Debate: Critica ao Feminismo Monogâmico

12:30h - Almoço

14h - Oficinas Paralelas:

  • Cultura e Sexualidade
  • Relações Não-monogâmicas

16h - Musica e Relações Livres

18h – Festival de Curtas

Confraternização


Dia 8 – Domingo

10h - Oficinas Paralelas

  • Para uma crítica à consigna "Nossa luta não é contra os homens e sim contra o capitalismo"
  • Amor a Três
  • GLBT

12h - Almoço

13h - Debate: Bissexualidade

15h - Debate: Direitos Laicos

17h - Plenária Final


Local do Encontro: Rua Dr. Mário Tota, n 108, Bairro Tristeza (Saída na Prefeitura - Paço Municipal - ao lado do Mercado Público às 8h30 de sábado)
Inscrições: na págima www.encontrodiversi dade.110mb. com ou no local.
Ingresso:
R$ 5,00

1.17.2009

Flyer poly-portugal

Um dia escreverei sobre a natureza e vocação de mailing lists e grupos poly em geral, mas por hoje fica apenas aqui um pequeno panfleto para aglomerar polys e poly-interessados em eventuais encontros organizados, e hopefully interessar poly-curiosos o suficiente para lerem umas coisas e tal e, por via disso, virem-se a tornar poly-interessados (e consequentemente virem aos encontros).

Quem me quiser bater acerca de poly-interessados e poly-curiosos, acerca de erros de ortografia, ou ainda acerca das vocações de encontros poly e mailings lists, o meu e-mail está na barra lateral direita. Adoro ler reacções.

A resolu
ção é miserável, quem quiser o ficheiro com resolução decente, que me escreva.










um encontro poly (Muenchen Begegnungstag)

Para quem estiver nas cercanias, dia 8 de Fevereiro em Munique vai haver um encontro poly, com workshops (A maior parte delas em inglês), e onde "yours trully" vai dar duas apresentacoes. é organizada pelo grupo poly "misto", portanto aberto a todos.

Este grupo encontra-se todos os meses, e teem alternadamente um mês para copos e festa e um mês com temas e apresentacoes. Chegou-se á conclusao que havia interesse em fazer uma mini conferência, um contar de espingardas, e tentar ao mesmo tempo fazer uma sessão de informação.

O encontro/evento está pensado para cerca de 30-40 pessoas, coisa pequena para favorecer o contacto, e porque se deseja ter lá pessoas poly interessadas em vez de poly curiosas (há uma diferença nada subtil). Vai haver workshops sobre, entre outras coisas, comunicação não violenta, experiências reais de poly e o papel dos grupos activistas e de suporte (moderadas by trully yours), gestão de ciumes, gestão de tempo e um círculo de activistas para brainstorming (também moderado e iniciado por yours trully). A ideia é tentar levar á participação na marcha do Orgulho de 2009 em Munique (nesse sentido, nós, poly portugal,estamos muuuuuuuuuuuuuuito mais á frente). Vamos fazer também um speed dating não para dating em si, porque contactos que haja ou tenha que haver ou já começaram ou as pessoas encontram-se fora destes gatherings, mas para pôr as pessoas a falar umas com as outras e todos sabermos um mínimo de coisas acerca dos outros. Além de que speed dating é sempre divertido, no matter what.

Mais info no poster aqui: http://www.diepolytanten.de. tc

por isso se alguém estiver por perto, que apareça.
para quebrar o galho, arranja se espaço la em casa.

Obrigada por lerem

1.13.2009

Quem somos

(post under construction, permanently)

Ao fim de tantos anos a deitar postas, talvez seja de bom tom apresentar-mo-nos. Muitos dos que nos lêem, conhecem-nos pessoalmente e/ou o nosso nome verdadeiro, enquanto outros não. Gostamos de manter um anonimato por default porque nos permite escrever com grande liberdade sem que isso comprometa os nossos empregos ou a imagem do mundo dos nossos progenitores. No entanto, e sempre que isso nos é possível, apresentamo-nos com a nossa verdadeira identidade (em workshops, gatherings, mailinglists, etc.) e não vemos motivo para o deixar de fazer...

Somos a antidote, o nuvens contra o céu azul, lokki e a low altitude flier. Um dia estávamos a trocar mails pessoais em dias de serão stressante no trabalho, e vimos que tínhamos pena que outras pessoas não os pudessem ler, uma vez que achávamos, despudoradamente, que poderiam ter interesse.. E assim começou o Our Laundry List, a nossa roupa suja. Como uma grande parte (dominante) das conversas era sobre poliamor e não monogamia responsável, este blog acabou por resvalar para temas poliamor e anti mononormatividade e o plano de fazer um blog para coisas muito pessoais ficou para as calendas gregas. Mas os mails pessoais a falar de tudo e de nada continuam :-)

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antidote é praticante apaixonada de poliamor há n+1 anos. E fartou se de brincar as escondidas e tenta fazer com que outros deixem de se sentir obrigados a fazê-lo (brincar ás escondidas). Uma das coisas é escrever aqui sobre poliamor para que outros não se sintam desapoiados. Membro activo do poly_portugal, gosta de dar workshops e fazer intervenções sobre poliamor , liberdade e civismo, e temas sex-positive.. Podem ver o que ela tem andado a conspirar:

Perfil activista de antidote (E nuvens)
outro perfil activista de antidote em inglês

ou uma pequena história (poly-comeout) mais pessoal:
O dia em que atirei a monogamia às urtigas


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nuvens contra o céu azul é praticante também há n+1 anos, mas gosta mais de escrever sobre liberdade e temas que são transversais e inevitáveis ao poliamor. Também é membro activo do poly_portugal e também gosta de dar workshops e fazer intervenções...

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Info: +Lokki+

O poeta diz que "a alma nasce com a forma do corpo", logo, não é surpreendente que Lokki tenha pinta típica da galdéria ética e kinky que não se leva demasiado a sério, envolvendo-se q.b. na teoria e e metendo-se alegremente em sarilhos com a prática. Lokki acredita que um mundo mais sex- e kink-positive, ou melhor, um mundo com verdadeiro lugar para a diversidade, não só é desejável, aprés Rousseau (ou mesmo Pangloss), mas tornaria a sua vida sexual muito mais interessante. Lokki acredita que "o que é sexo" é algo muito pessoal e muito, mas mesmo muito, variado, e por isso toma a expressão "sex-positive" no seu significado mais geral. Escolhas de vida sex-positive merecem respeito e não merecem tratamento de segunda ou terceira classe, ou discriminação.

Como já devem ter deduzido, Lokki nao se define ou se vê como especialista, logo foge como o diabo da cruz de ser mentor ou professor seja do que for, antes preferindo "demonstrar novas possibilidades, com base nas minhas próprias experiências e epifânias". Lokki gosta de organizar eventos, de preferência workshops acerca de temas sex- e kink-positive, ou festas mais ou menos desbragadas ou intelectualoides. Lokki vive de momento em Berlim.


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low altitude flier não tem nada a ver com poliamor, acha que "desde que não se aleijem" está tudo bem. Gosta de seguir a evolução da cena em Portugal. De vez em quando dá ideias e sugestões para workshops e gatherings. Sentimos a falta das suas contribui
ções lúcidas e serenas no blog.

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Escrevam-nos: antidote [arroba] imensis [ponto] net

1.11.2009

Sobre este blog

(ainda outro post permanentemente em construção)

Neste blog escreve-se maioritariamente sobre poliamor. Mas por vezes também sobre tudo o que é anti-normativo, ou que se tornam companheiros de estrada ocasionais ou automáticos dos poliamorosos e poliamoristas. Por vezes falamos de temas de género, por vezes de utopias. Outras de DIY ou de contra-cultura. Muita coisa.

Espero que as nossas nem sempre humildes contribuições sejam úteis para quem as lê, nem que seja minimamente, ou que sejam pelo menos motivos para sorrir um pouco.

E, mais a sério que nunca: Obrigados por nos lerem :-)

Escrevam-nos: antidote [arroba] imensis [ponto] net
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O que somos

(outro post permanentemente em construção)

O Que é o "Our Laundry List": Somos um projecto de divulgação do poliamor como modo de vida merecedor de respeito. Não gostamos de pressão mononormativa de espécie alguma, e acreditamos na liberdade temperada pela responsabilidade como motor e trigger de estruturas sociais. O que escrevemos é em português, porque é a língua em que nos exprimimos melhor, e porque queremos que a nossa área de intervenção seja prioritariamente as várias comunidades de língua portuguesa (definitivamente não só Portugal), porque queremos que as nossas utopias, as nossas revoluções silenciosas, sejam mais rápidas aí.

Vemo-nos como activistas, divulgadores, adjuvantes, companheiros de estrada, companheiros de conspiração
, utopistas, utópicos. Seremos sempre muito amadores, humildes por princípio, nem sempre humildes em comportamento, coisa feia mas muito humana. Somos também pessoas que se apaixonam e tentam simplesmente viver felizes no pouco tempo livre que temos. Gostamos de tocar a vida de outras pessoas, e de ser por nossa vez tocados. Não somos professores nem académicos, nem temos soluções mágicas. Mas se for isso que procuram, ajudaremos nessa busca.

Somos membros activos do poly_portugal e se querem saber o que temos feito para além deste blog (antidote e nuvens) podem ir espreitar a nossa lista de actvidades.

Escrevam-nos: antidote [arroba] imensis [ponto] net

1.07.2009

poly_portugal em 5min

(outro post permanentemente em construção)

Poly_Portugal é um grupo de discussão e auto-suporte para pessoas que se interessam e/ou praticam o poliamor, e para quem Portugal ou a língua portuguesa é de algum modo uma referência. Alguns dos membros interessam-se também por tornar, activamente, a sociedade mais amistosa para com o poliamor em particular e para com a diversidade em geral. Por outras palavras, alguns de nós definem-se como activistas.


O poliamor nem sempre é fácil de pôr em prática, e pode apresentar desafios novos, para os quais não há receitas nem tradições pré-existentes. Independentemente disso, muitas vezes, a sua vivência colide com valores mais tradicionais vigentes na nossa sociedade bastante mono-normativa. Sendo assim, o poly_portugal, na sua faceta de grupo de discussão e auto suporte, é um fórum em que pessoas, diferentes entre si, mas com um interesse comum, podem ajudar-se mutuamente na busca de soluções para problemas comuns.

Achamos que o poliamor é um modo de vida merecedor de respeito. Não gostamos de pressão mono-normativa de espécie alguma, e acreditamos na liberdade temperada pela responsabilidade como motor e "trigger" de estruturas sociais igualitárias e inclusivas. Alguns de nós, por acreditar nisso mesmo, interessam-se por intervenção, activismo e divulgação.

Algumas actividades em que o poly_portugal participou como grupo, ou via alguns dos seus membros, incluem (lista extremamente e desgraçadamente em construção):


Poly-empowerment

Encontros regulares poly no Porto (2006), co-organisados com o PontoBi

Divulgacao do poliamor como modo de vida válido
- Panfleto "Poliamor no Dia da Mulher" (Antidote e Lara).

- Panfleto "Poly_portugal" (Antidote)

Activismo e intervencao

- Membro fundador da Marcha do Orgulho do Porto (2006).
- Membro organizador da Marcha do Orgulho do Porto (2006-presente).
- Assinou manifesto e foi representado na acção de rua "Contra as Novas e Velhas Inquisições".
- Protesto contra Afirmações do Bastonário da Ordem dos Médicos respeitantes ao "tratamento" da homossexualidade.
- Manifesto marcha 25 de Abril (2009).
- Panfleto "Poliamor e as Marchas LGBT"

colaboracao com os media
- Várias entrevistas (várias publicações da imprensa nacional) a Lara e Antidote.
- Rádio: Prova Oral, Antena 3, sobre poliamor (com Lara, Alex, etc). Janela Aberta, Rádio Clube Português (com Lara).
- Televisão: "Sete palmos de testa" (com Daniel).

Artigos cientificos e apresentacoes
-Polyamory as a possibility of feminine empowerment na ESA 2009 –9 th Conference of the European Sociological Association, Daniel e Carla.



O poly_portugal conta com membros de várias culturas, nacionalidades, línguas e de todo o espectro político, espalhados por todo o globo, embora com grande predominância de pessoas situadas em Portugal ou Brasil, e tem na sua diversidade provavelmente a sua melhor característica.


Escrevam-nos: polyportugal [arroba] gmail [ponto] com

11.11.2008

Poly no teatro: projecto Bread and Water e Lambda Project


O projecto de teatro "Bread and Water" quer recolher historias reais poly, queer e intersexuais (não necessariamente historias que tenham as três componentes simultaneamente) para as poder usar em performances activistas no âmbito do Lambda Project. Trocando por miúdos, as historias que se procuram, serão transformadas em performances que serão parte de uma serie de eventos de teatro queer.

Visitem http://www.breadandwatertheatre.org/RTF/lambda_ project.htm e vejam como participar.

Podemos ver isto como uma oportunidade de fazer activismo, tornar o poly, o quotidiano poly, as
situações quase histológicas poly específicas, VISÍVEIS...

Ando com uma certa preguiça, principalmente porque à pala do meu activismo e boa vontade (e de alguns outros também), além de gastar o meu tempo acabo com isto a dar dinheiro a ganhar e fama a jornalistas e argumentistas de teatro, sem que eu veja um tusto ou reconhecimento disso.

Tenho também dúvidas com a formulação "poly couples" que me parece uma contradição, de facto, como já discutido muitas vezes em todos os forums poly à face da Terra, e que vai na direcção da velha confusão entre poly e casais em relações abertas. Escrevi ao rapaz a tentar esclarecer a coisa.

< /me comeca a cocar a cabeca e a pensar que algumas das respectivas histórias podem preencher o poly, o pansexual e o queer, tudo com a mesma cajadada>



> ---------- Forwarded message ----------
> From: Francis E. Daniel Crowley
>
> Date: Tue, Nov 11, 2008 at 12:08 AM
> Subject: [antipatriarchy] Thanks
> To: antipatriarchy@ lists.indymedia. org,
> bohgof@u.washington .edu,
> info@ithacacommongr ound.com,
> ATMP-TALK@lists. netspace. org,
> prism@icsun. ithaca.edu, lambda@lists. uua.org,
> lesbiangaystudiesli st@mailman. yale.edu,
> poly@lists.polyamor y.org
>
> Frank Crowley, Ph.D., editor of STORIES FROM THE
> OTHER SIDE
>
> - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
> LAMBDA PROJECT
> -2009-
>
> Bread & Water Theatre is looking for the stories of
> queer men, women and supporters for this year's LAMBDA PROJECT. This
> project takes the stories of people from all over the world on the
> issues of sexuality and the Rainbow Pride Flag and transforms these
> real-life experiences into performance pieces as part of an annual series
> of events devoted to queer theatre (Rainbow Theater Festival).
>
> HOW TO PARTICIPATE: Please visit
> www.breadandwaterth eatre.org/ RTF/lambda_ project.htm
> and check out the ways you can participate! This is a great way to
> express yourself and inspire others to speak about their own experiences
> with sexuality.
>
> BONUS: As an effort to reach different types of
> people we are especially interested in hearing the real-life
> stories of polyamorous couples (both queer and non-queer), intersexed and
> straight allies so please check out the site and give us a shot!!!
>
> QUESTIONS: E-mail rtf@breadandwaterth eatre.org.
> We'll try to answer any questions you may have!
>
> Sincerely,
>
> J.R. Teeter
> Artistic Director/CEO
> Bread & Water Theatre
>
> PS: Please pass this on to five friends!!!
> - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

10.22.2008