7.27.2006

Artigo da NewScientist: the polyamourists


(tip do Vasco)

Na New Scientist de Julho (NS, 7/Jul/06, #2559 pp.44) saiu um artigo sobre o assunto que nos faz estar aqui todos caidínhos a ler (não é jardinagem). É um artigo de divulgação, ligeirinho, daqueles que podemos deixar à beira de uns amigos ao café, assim como quem não quer a coisa, para lhes sondar a opinião sem nos comprometermos.

Este artigo não fala do poliamor duma maneira extensiva ou detalhada, mas parte da vivência duma "família", e das suas regras como ponto de partida para explicar os princípios gerais do poliamor. nao aprofunda, é um artigo exploratório, penso eu, que sonda as reacções de quem o lê. Curiosamente, por ser um artigo um pouco mais ligeiro, certas ideias ganham realce quando noutro tipo de artigos têm tendência para se perder. Gostei de ver, escrito preto no branco, que as relações poli são simplesmente realistas (em oposição à tendência de as criticar como utópicas), pois retiram a pressão (que as relações monogâmicas necessariamente têm) que há em encontrar alguém que nos preencha em todos ou quase todos os aspectos, e que nas relações poliamorosas cada pessoa pode explorar (para não dizer descobrir) diferentes aspectos de si própria realçados ou catalisados por diferentes pessoas. A segunda ideia que acaba por ficar retida, é a de que a constelação em que esta "família" vive é apenas uma de muitas. Mostram nos o seu esquema de Langdon, mostram nos um pouco do seu código de conduta, Mas é realçado que é importantíssimo criar regras consensuais. Existem modelos, certo, para quem já leu sobre as experiências de outras "constelações". Mas cada um sabe o que é bom para si e qual o grau de segurança e de experimentação que está disposto a levar a cabo.

O link para a versão (incompleta) on-line:

http://www.newscientist.com/channel/sex/love/mg19125591.800-love-unlimited-the-polyamorists.html

Quem quiser ler este artigo na totalidade, pode, alem da versão para assinantes da NS, encontra-lo na zona de ficheiros do grupo PolyPortugal.

Obrigada por lerem.

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7.25.2006

Stereo Total: "Amour à 3"

Dizem que um movimento precisa de canções. Nós ainda não somos um movimento, mas somos já sem dúvida uma contra cultura.

Dos StereoTotal:

L'AMOUR À 3(F. Cactus/v. Finsterwalde)

moi ce que j'aime c'est faire l'amour
spécialement à 3
je sais c'est démodé
ça fait hippie complet
mais je le crie sur les toîts
j'aime l'amour à 3
moi ce que j'adore
c'est les petites caresses à 4 mains
si l'1 des 2 s'endort, l'autre s'occupe de moi
ouh! voilà l'amour à 3ouuuuuh ...
j'aime l'amour à 3 ...
moi ce que j'aime ...
c'est sexy, extatique
crazy, excentrique
animal, romantique
c'est communiste
ouuuuuh ...
j'aime l'amour à 3
...vive l'amour à 3!

em inglês, alemão e francês aqui. Divirtam se a cantar :-)
http://www.stereototal.de/music/lyrics_lz.html#liebe

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7.13.2006