Tropecamos no conceito recentemente. Obrigada á NT pela pesquisa que deu os links abaixo :-)
Parece ser algo (se usarmos a confianca como critério) entre o swinging e o poliamor. Casais, casados ou em uniao de facto, sao a unidade nuclear em que se baseia e que se centra, mas nao se limita ao sexo.
http://oamante.blogs.sapo.pt/12876.html
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Parece ser algo (se usarmos a confianca como critério) entre o swinging e o poliamor. Casais, casados ou em uniao de facto, sao a unidade nuclear em que se baseia e que se centra, mas nao se limita ao sexo.
A parte que nao entendo, talvez por já estar em modo de vida poliamoroso há demasiados anos, e digo-o sem ironia, é como é que é possivel manter a premissa do casal. ou seja, como é que é possivel dizer com seguranca que o casal se mantém preservado? quem garante que nao ha uma nova paixao, um novo interesse? parecem-me regras um bocado ad-hoc. Mesmo o swing é capaz de ser, do ponto de vista prático, mais realista, porque se confina a sexo funcional.
vou ler mais umas coisitas sobre a coisa...
http://nymag.com/lifestyle/sex/annual/2005/15063
http://oamante.blogs.sapo.pt/12876.html
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Começo pelo fim. Swing mais realista?, só no sentido prático da questão, vias de facto (ou será fato) e conclusão de uma prática sem envolvimento emocional, só prazer carnal, diversão, quebra de rotina. Poliamor?, pensava que eras especialista na matéria. Nesta área que não tem nada a ver c/ swing existe paixão, envolvimento emocional e possívelmente amor que pode ser partilhado com outro amor. Amor é um sentimento que não tem necessáriamente de ser uno, pode ser pluri. E é no amor e confiança que está o segredo dos poliamorosos, são pessoas capazes de amar várias pessoas, a gestão pode ser complicada no cíume, este é que difícil, e aí vem a confiança e partilha; não há duas pessoas iguais, mas dois amores distintos podem-se completar sem entrar em conflito. Para os envolvidos têm de haver um forte sentido do seu ser, não havendo margem para dúvidas existenciais, ou pelo menos fraquezas muito evidentes que possam por em perigo este estilo de vida.
ReplyDeleteOlá Lusitanis, é bom ler-te novamente. Obrigada pelo elogio, mas eu nao sou especialista de coisa nenhuma, na verdade até ando bastante ás aranhas.
ReplyDeletenao estou a defender o swing per se. estou a defender que o swing é algo mais honesto e realista que a monogamia. na neo-monogamia é tudo permitido desde que o casal se mantenha, junto e inteocado. e eu acho que isso parece me pouco realista. a partir do momento em que se conhecem outros seres humanos, a possibilidade de uma pessoa se apaixonar, e de a constelacao de prioridades mudar radicalmente. e é essa possibilidade (Que o poliamor contempla ou pelo menos enfrenta e a neo monogamia nao) que eu acho que é varrida para debaixo do tapete pela neo-monogamia...
concretisando...
- o swinger sai da porta casa e pode com boa margem garantir que volta, igual ao que era de antes, alguma tensao sexual a menos, e nada de crises existenciais ou dilemas.
- o poliamoroso, sai pela porta e só garante que nao sabe se volta mas que provavelmente sim, e com uma historia para contar e partilhar, e que vai ser honesto acerca disso. provavelmente trás uma data de novos problemas interessantes para se ocupar mais a sua constelacao durante as proximas duas geracoes..
- o neo-monogamo acha que sim que volta, mas pode levar uma grande rasteira. ainda por cima vai "á confianca", sem se preparar para dar com os burrinhos na água. consegues controlar a paixao, o amor, quando decidem aparecer?
digo eu, vá...
espero ter me explicado melhor :-)
Tens razão Antidote.Peço-te desculpa pois, precipitei-me na análise do teu texto, retendo somente a mensagem Swing e Poliamor. Penso que esta nova posição de quebrar a rotina num casal é mais uma forma de estar,que como como dizes e bem, pode ser perigosa, há toda a probalidade de alguém se apaixonar sem que o casal esteja preparado para isso, ao contrário dos Poliamorosos. É como que ir para mar sem se aviar em terra.
ReplyDeleteA Neo-Monogamia pretende, à partida, simplesmente a diversão ocasional, com o perigo de a ocasionalidade se vir a repetir e alguém saír magoado.
Até a própria definição é enganadora ora, se há contacto com outros individuos já não é nem neo-monogamico, o que eu lhe chamaria era pseudo-monogamico.
nao pecas desculpa, o post foi escrito a correr, atabalhoadamente, dá azo a más intrepretacoes.
ReplyDeleteObrigada por comentares, porque assim pudemos discutir :-)