11.17.2008

Borges

Borges

Después de un tiempo, uno aprende la sutil diferencia
entre sostener una mano y encadenar un alma.
Y uno aprende que el amor no significa acostarse
y una compañía no significa seguridad,
y uno empieza a aprender...que los besos no son contratos
y los regalos no son promesas
y uno empieza a aceptar sus derrotas
con la cabeza alta y los ojos abiertos
y uno aprende a construir todos sus caminos en el hoy,
porque el terreno de mañana
es demasiado inseguro para planes...
y los futuros tienen una forma de caerse en la mitad.
Y después de un tiempo uno aprende que si es demasiado,
hasta el calorcito del sol quema.
Así que uno planta su propio jardín
y decora su propia alma,
en lugar de esperar a que alguien le traiga flores.
Y uno aprende que realmente puede aguantar,
que uno realmente es fuerte,
que uno realmente vale,
y uno aprende y aprende...
y con cada día, uno aprende.

J. L. BORGES

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11.11.2008

Poly no teatro: projecto Bread and Water e Lambda Project


O projecto de teatro "Bread and Water" quer recolher historias reais poly, queer e intersexuais (não necessariamente historias que tenham as três componentes simultaneamente) para as poder usar em performances activistas no âmbito do Lambda Project. Trocando por miúdos, as historias que se procuram, serão transformadas em performances que serão parte de uma serie de eventos de teatro queer.

Visitem http://www.breadandwatertheatre.org/RTF/lambda_ project.htm e vejam como participar.

Podemos ver isto como uma oportunidade de fazer activismo, tornar o poly, o quotidiano poly, as
situações quase histológicas poly específicas, VISÍVEIS...

Ando com uma certa preguiça, principalmente porque à pala do meu activismo e boa vontade (e de alguns outros também), além de gastar o meu tempo acabo com isto a dar dinheiro a ganhar e fama a jornalistas e argumentistas de teatro, sem que eu veja um tusto ou reconhecimento disso.

Tenho também dúvidas com a formulação "poly couples" que me parece uma contradição, de facto, como já discutido muitas vezes em todos os forums poly à face da Terra, e que vai na direcção da velha confusão entre poly e casais em relações abertas. Escrevi ao rapaz a tentar esclarecer a coisa.

< /me comeca a cocar a cabeca e a pensar que algumas das respectivas histórias podem preencher o poly, o pansexual e o queer, tudo com a mesma cajadada>



> ---------- Forwarded message ----------
> From: Francis E. Daniel Crowley
>
> Date: Tue, Nov 11, 2008 at 12:08 AM
> Subject: [antipatriarchy] Thanks
> To: antipatriarchy@ lists.indymedia. org,
> bohgof@u.washington .edu,
> info@ithacacommongr ound.com,
> ATMP-TALK@lists. netspace. org,
> prism@icsun. ithaca.edu, lambda@lists. uua.org,
> lesbiangaystudiesli st@mailman. yale.edu,
> poly@lists.polyamor y.org
>
> Frank Crowley, Ph.D., editor of STORIES FROM THE
> OTHER SIDE
>
> - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
> LAMBDA PROJECT
> -2009-
>
> Bread & Water Theatre is looking for the stories of
> queer men, women and supporters for this year's LAMBDA PROJECT. This
> project takes the stories of people from all over the world on the
> issues of sexuality and the Rainbow Pride Flag and transforms these
> real-life experiences into performance pieces as part of an annual series
> of events devoted to queer theatre (Rainbow Theater Festival).
>
> HOW TO PARTICIPATE: Please visit
> www.breadandwaterth eatre.org/ RTF/lambda_ project.htm
> and check out the ways you can participate! This is a great way to
> express yourself and inspire others to speak about their own experiences
> with sexuality.
>
> BONUS: As an effort to reach different types of
> people we are especially interested in hearing the real-life
> stories of polyamorous couples (both queer and non-queer), intersexed and
> straight allies so please check out the site and give us a shot!!!
>
> QUESTIONS: E-mail rtf@breadandwaterth eatre.org.
> We'll try to answer any questions you may have!
>
> Sincerely,
>
> J.R. Teeter
> Artistic Director/CEO
> Bread & Water Theatre
>
> PS: Please pass this on to five friends!!!
> - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

11.04.2008

Tango Vadio: report

A equipa do LaundryList, que, não sabendo dançar nem com uma pistola apontada, só pode ter um interesse automático por iniciativas que mandem abaixo papeis de género e espartilhos machistas. Logo, não podia deixar de, não só divulgar e apoiar, mas ir espreitar o Tango Vadio in loco!!!

Tal como descrito no broadcast de divulgação da Tango Vadio (extracto aqui), o Tango Vadio é um projecto irregular, itinerante de divulgação do Tango Argentino em Portugal, para pares de tod@s os géneros.

.. e contra as expectativas muitos detractores, a primeira workshop gender neutral de tango argentino em Portugal aconteceu *mesmo* na sexta feira passada!!

IMHO correu bem. Apareceu um grupo bastante grande e acabou por ser mais que uma workshop, ficou para o fim com sabor de festa.

Teve pouco mas alguma coisa da tal componente gender-revolutionary ou gender neutral que o texto de apresentação anunciava, talvez por mais por timidez d@s participantes que o desejassem ou por flutuação estatística ou ambas. Basicamente, a possibilidade foi mais do que oferecida e assegurada, simplesmente não foi tomada.

Ficou a promessa no ar de repetir, data provável para Lisboa é 19 de Dezembro com local a confirmar, e talvez a possibilidade de ir ao Norte durante a quadra natalícia. Quem quiser saber mais, pode se juntar à mailing list da Tango-Vadio:

http://tango-vadio.blogspot.com
http://groups.yahoo.com/subscribe/tango-vadio

Resumindo e baralhando, para quem quer aprender tango com uma profissional da coisa, e/ou acha um par dançante não tem necessariamente de ser um homem e uma mulher, e/ou acha que nem sempre tem de ser o homem a conduzir, no fundo quem acha que esses papeis se podem baralhar e voltar a dar, só tem é que se juntar à lista e aparecer no próximo evento...

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10.24.2008

Tango Vadio: workshop de iniciacao ao tango para pares de todos os géneros

Uma coisa que não é directamente poly, mas que merece divulgação. Desconstrói mononormatividade, e de mononormatividade estamos todos fartos.


Tango Vadio: workshop de iniciação ao tango para pares de todos os géneros.

Para quem sempre quis aprender o tango argentino e não quer para já comprometer- se com um curso, esta pode ser a oportunidade para ter um primeiro contacto e aprender os primeiros passos.

E para quem nunca achou muita piada à coisa do "homem conduz mulher apenas porque sim", esta workshop oferece uma cultura em que o género dos pares não é importante, nem para a participação na workshop, nem para a dança em si. Ou seja, a workshop é para TOD@S os pares (h-h, m-h, m-m, m-tg, etc).
Quem não tiver par também pode participar, sem problema.

Dia 9 De Novembro, encontro ás 20.15 no Largo de Belas Artes.

Mais informações nos fliers, ou em http://www.tango-vadio.blogspot.com

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10.22.2008

10.20.2008

Jornal de Notícias: Poliamor nova forma de relacao

A famigerada peca sobre poliamor saiu no Jornal de Noticias, por Helena Norte (19/Out/2008):

Poliamor, uma nova forma de relação:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1031151

Amores Múltiplos, sem tabus (Histórias de portugueses que assumem o fim da exclusividade e vivem relações abertas com vários parceiros. Sem fidelidade e sem enganos):
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1031148

Relações em "V" e em triângulo:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1031178

comentários mais tarde...

da vossa "Ana"/Antidote

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10.06.2008

Olivia Newton-John, "Why can't the three of us live together?"

Olivia Newton-John, "Culture Shock"
"Why can't the three of us live together?"

(S. Kipner/P. Bliss)

I've been trying to tell you
I've been putting it off, putting it off
Can't wait any longer
You've been good to me
And that only makes it harder
To say what I gotta say

You gotta know I didn't plan it
It was the last thing on my mind
How can you love two people at the same time?
Now I don't wanna lose you
But I can't give him up

I know it's unconventional
Radical but practical
Why can't the three of us live together?
It's a culture shock
But it's the only hope we've got
Tell me, why can't the three of us live together?

If I could go back and undo it
If I had a time machine
I'd make it unhappen like a bad dream
But honey, you gotta know, I didn't plan it
It was the last thing on my mind
How can you love two people at the same time?
Now I don't wanna lose you
But I can't give him up

I know it's unconventional
Radical but practical
Why can't the three of us live together?
It's a culture shock
But it's the only hope we've got
So,tell me, why can't the three of us live together?

You're not taking this too well
It's out of the question
I can tell
It's not gonna work, is it?

I know it's unconventional
Radical but practical
I don't wanna lose you,no
But I not gonna give him up
It's a culture shock
But it's the only hope we've got
Tell me, why can't the three of us live together?

I know it's unconventional
Radical but practical

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9.21.2008

Discussão sobre o Casamento Civil

Vem aí a discussão parlamentar sobre o casamento civil, mais precisamente, sobre o alargamento do mesmo a casais do mesmo género.

Os meio LGBT alegram-se em maior ou menor grau. Afinal, Portugal está renitente em seguir a tendência que a Europa se prepara com maior ou menor inercia para ir paulatinamente adoptando, mas será uma questão de tempo. O argumento na ordem do dia é o da abolição de um tipo de discriminação, que impede alguns cidadãos de terem acesso a uma instituição que outros têm.

Embora eu fique parcialmente contente por a coisa provavelmente ir para a frente, ficarei sempre com uma pedra no sapato. Suportarei o alargamento do casamento por uma questão pragmática, porque basicamente "se heteros podem, nós também temos de ter". Abrirei uma garrafa de champanhe e acho que é um tijolo importante, demonstrador de uma emancipação da sociedade de portuguesa que todos devíamos saudar.

Mas na verdade o que eu queria era que a figura casamento, hetero, homo, religioso e civil desaparecesse da face da Terra, ou pelo menos das sociedades que têm a mania de insistir em se chamar democráticas e igualitárias.

Vamos a ver..

Eu, antidote, mulher, adulta, solteira, trabalhadora, vulgar de Lineu..

Se eu fundar uma comuna, ou um apartamento com amigos para poupar dinheiro, não vou ter os mesmos incentivos fiscais e "apoios à família" do que um casal "casado" ou em união de facto.

Porque é que eu, como figura fiscal/legal "mulher solteira" tenho de estar mais fragilizada perante a sociedade do alguém que esteja casado com aquela teia de protecção legal toda à volta deles?

É realmente minha escolha ser solteira ou permanecer solteira (são na verdade duas coisas diferentes), mas perturba-me o assegurar de privilégios, que estão a ser confundidos com direitos,que outros tenham, sejam heteros ou não.

Mais ainda me perturba mais que o Estado reconheça apenas essa forma de emocionalidade como válida. Porque é que eu não posso passar procurações médicas a amigos escolhidos a dedo (ou seja, se eu ficar em coma, porque é que são os meus pais a decidir "desligar a máquina" em vez de ser quem eu quero)? porque é que as minhas disposições testamentarias são passadas a ferro no caso de eu ser solteira (se eu morrer os meus pais herdam sempre uma parte independentemente do que está no meu testamento), e um bocadinho mais levadas a sério se eu estiver casada?

Porque é que uma criança só pode ser adoptada por um casal? o que é que há de menos respeitável/ético em pessoas não casadas ou mesmo pessoas sós?

Perturba me ainda mais que não perturbe mais gente ainda, que o Estado esteja a dizer com isto, com a figura do casamento, que todas as outras formas de estar são toleradas, mas não são a certa. e isso incluindo ser solteiro, viúvo, já nem falo de comunas, engenharia social ou famílias estendidas, com relações não monogâmicas ou não... Isso chama-se MONO-NORMATIVIDADE, e trocando por miúdos, é a capacidade das instituições passarem a ferro tudo o que não é considerado normal/mainstream/desejado.

Reconheço sem dúvida nem hesitação o impulso que leva pares que se gostam a casar. E enquanto a lei, a instituição casamento existir, e for assim, ficarei contente por eles e irei festejar com eles em toda a sinceridade. Ficarei, quase em contradição comigo, contente quando os primeiros casais do mesmo género se casarem em Portugal, porque indicará um avanço das mentalidades, e porque os nubentes estarão mais feliz nesse dia do que noutros.

Mas o casamento é um atentado ás liberdades individuais porque nos diz que um individuo só, um cidadão, não é suficiente como entidade e que precisa de se comportar de uma certa maneira para ser completo e útil à sociedade.

Sendo assim sou e serei politicamente sempre e constantemente contra a figura do casamento, por não ter cabidela numa sociedade que se quer igualitária e democrática.

Obrigada por lerem.

Vejam um óptimo artigo sobre o tema, via panteras rosa, aqui:

http://panterasrosa.blogspot.com/2008/09/igualdade-no-acesso-ao-casamento-civil.html

e a telenovela política vai por aqui:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1343486&idCanal=23


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9.19.2008

Assexualidade I

Tenho tido preguiça em pegar no tema, mas a verdade é que pessoas assexuais teem mais a ver com poliamor do que se pensa (*). Em todos os grupos poly em participei/moderei, houve sempre um relativamente grande contingente de assexuais. Ou pelo menos sentiram se mais à vontade para falarem de si como tais do que fora do grupo.


Fica aqui, como teaser, e pontapé de saída, urtigo interessante sobre o assunto, na primeira pessoa (obrigada ao JP pelo link):

http://www.guardian .co.uk/lifeandst yle/2008/ sep/08/relations hips.healthandwe llbeing

http://www.asexuality.org/

um livro: Human Sexuality and Asexuality


(*) hint: poliamor e desconstrução de papéis de género, de papéis numa relação, ter de ser um bom amante, mas não demais, mas também não de menos...

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9.09.2008

Máxima, Outubro. Entrevista a Antidote

Na Máxima deste mês saiu uma entrevista a "yours trully". Nesta entrevista fala-se de vivência poliamorosa, de activismo poliamor e LGBT, de perspectivas, de sonhos e utopias.

A entrevista não está disponível online, ou seja, quem quiser ler tem de comprar mesmo a "Máxima".

Esta entrevista foi feita já há algum tempo, muita das coisas ditas já não são reais, como quem lê este blog o sabe. As pessoas já não são as mesmas, certas atitudes e regras são outras entretanto, a lista poly_portugal ganhou entretanto uma forte vertente politica dentro de um subgrupo (ver actividades nas Marchas do Orgulho LGBT de Lisboa e Porto), e já não há tantas certezas de uma série de coisas...

No entanto, mesmo com algum tempo pelo meio e com tanta mudança na minha vida, leio a entrevista e continuo a rever-me nela e a sentir que a mensagem mais poderosa não se perdeu, antes pelo contrario, continua lá.

A jornalista, a Isabel Freire, trabalha muito bem, preocupa-se realmente em transpor o que as pessoas entrevistadas dizem em vez de colar o que lhe apetece dizer a uma pessoa que por acaso até foi entrevistada, tal como fizeram alguns dos outros jornalistas com quem já trabalhei/trabalhamos.

Entendo que a peca tem uma qualidade muito acima da média. É opinião, a minha, de quem escreve aqui como amadora e já leu demasiadas peças de mau ou medíocre jornalismo sobre poliamor e não só.

enjoy!

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9.05.2008

Sexparty @ q u e e r - f e m i n i s t D a y s V i e n n a



Alguém me pediu, que sempre que eu soubesse de uma sexparty, que fosse a menos de 2500 kms de Lisboa, ou a menos de 4h de voo, para eu postar aqui.

Da fama que este é um blog desavergonhado, em breve bloqueado pelos smartfilters de empresas de formato neo-hegeliano, ninguém nos vai livrar.
Mais Informação:

Quando: sexta feira (12 de Setembro de 2008) a partir das 21h
Onde: Element 6, Viena de Austria (for female queers and trans*genders)



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9.02.2008

fuckerware, sex party



Sexparty Fuckerware "Sex and Relax"
2008/09/04 - 20:00



sex and relax no ambiente exclusivo do clube welness You need, com piscina, sauna, jacuzzi, massagem, área de jogos, chill-out, e "brinquedos" da Sexclusivitaeten à disposição para serem experimentados.

Clube You nee
Hubertusbaderstr.23, Grunewald.
autocarros X10 ou M29 até á

Joseph-Joachim-Platz.
Admissão35 euros.


mais informação:
http://www.sexclusvitaeten.de

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9.01.2008

q u e e r - f e m i n i s t D a y s V i e n n a


*******www.queerfemtagesind. org****** *www.queerfemtagesind.org* ****

In 15 days, 8 hours, 12 minutes und 23 seconds it is time...no, no European men's football championship, no olympia-spectacle and also no national elections between crap and right-wing total madness, but:

the q u e e r - f e m i n i s t D a y s V i e n n a begin.

Everybody is invited - without regard to age, gender, size of shoe, job, origin, taste, education, hair length, sexuality, income, looks, favourite colour and other (im)possible categories. Come around, speak up, politicise, resist, participate, help, discuss, celebrate, think outside the box, drink, eat, create resistance, have fun, quarrel, be subversive, collectivize yourselves, fret about social conditions, oppose, do it (for) yourselves, question apparent matters of course, just be there!

- When//
From Wednesday 10th September till Sunday, 14th September in Vienna

- Times&Actions/ /
Infocafe. Open Wednesday 12am till Saturday
Workshops. From 11:30am-1:30pm and 2pm-4:30pm and on Saturday 5pm-7:30pm
As well Parties. (Almost) every evening
Open Space. Again and again
Dyke March. Friday at 4 pm
Sexparty. Friday, starting 9pm. At the Element6. For female queers and trans*genders
Counterculture. Right in the middle and in between
Sleeping. Sleepingplace- exchange via wwww.queerfemtagesind.org
Eating. Breakfast daily from 9:30am, community kitchen daily at different places

- Posters&Flyers/ /
Attached with this mail or at http://qft.fsinf.at/texte/material/plakat-buttons-A1-ende.jpg/view or to be collected at the Austrian Student's Union (ÖH) of the University Vienna (9., University Campus Altes AKH; Hof 1, behind the Billa-Supermarket). Paste, distribute, give away, mail, help us to adorn the city!

- Places//
Gewi: Infocafe, Frauencafe, EKH, w23/que[e]r, TüWi, MareaAlta, RosaLilaVilla, H.u.S., Amerlinghaus, PhiloKora, Akademie der bildenden Künste, Element6, Kostnixladen, Prater

*****************

- Do it yourself//
Assistance is called for, with offering sleeping places, with distributing flyers and posters, with spreading the word and forwarding this email, on location with preparing breakfast, brewing coffee, providing directions and cutting onions as well as with intervening in the case of sexist, racist, homophobic,. .. assaults. To make it possible that we can, at least for a few days, create a space, in which such behaviour is not the norm, but self-determination, collectivity and respect for each other is. Hierarchies, inequalities and constraints shall have no place! For people who want to provide help during the days there will be a first meeting on Wednesday, 10.09. at 4pm at the w23/que[e]r. Obviously one can always notify the people at the Infocafe and we will tell you where something needs to be done.

-For all else//
Contact: qft(a)queerfemtagesind.org
More info: http://www.queerfemtagesind.org/

*****************

.en detail.:

THE DAYS: workshops//debates/ /events// counterculture

-Pre-Premiere/ /
Tuesday, 9.9: magazine presentation of Frauensolidaritä t (women's solidarity): Queer in the human rights' discourse

- Prelude//
Wednesday, 10.9. 4pm helping hands-meeting and afterwards movie/tv afternoon on gender roles till open end at the W23/QU[E]ER.
Later: community kitchen, talking, sharing, planning

- Workshops//
11.-13.9. daily from 11am-1:30pm and 2-4:39pm and Saturday also from 5-7:30pm: (specific places and times shortly at: www.queerfemtagesind.org)

Thursday: Indesign-Workshop_ Open Space:Relationship concepts,Polyamory_ Safer
Sex_ wasn't/isn't feminism essentially queer?_trousers- zip-sewingsession

Friday: Open Space:Gender Studies_Grappling_ Alternative Fotolovestory_ InternetSecurity _Desire, Identity,
Body_Screenprinting _4pm:
Dyke March

Saturday: Latent Prostitution_ Men critically (re)viewed_ Creation of Sex?Gender?_ Antisemitism& Gender_Anarchafe minism-Queer Politics-Solidary Economy_Sextoy DIY_Bondage_ Strategies of queer language instruction in
the context of German as foreign language

- Chill-Out//
Sunday, 14.9. 12am in 2nd district, Böcklinstraße 1 / Kurzbauergasse 9 (AKADEMIE DER BILDENDEN KÜNSTE): Filmbrunch, 3pm soccer in the PRATER, 5pm City Walk on Black Austrian History (t.b.c.) 7pm Frauencafe: reading and cosy get-together, farewell

*****************

THE NIGHTS: counterculture/ /get-together/ /parties/ /sexparty

*Prelude: Wednesday evening at the W23/QU[E]ER: community kitchen, talking, sharing, planning
*Thursday 6 pm at the TÜWI: Bildwechsel- Cinema; Barbecue; Ms. Chra (solo), Petra und der Wolf (Concert); Lick me happy (Performance) ; Cabaret TingelTangel (Performance) ; dj_s *Friday 9 pm at the MAREA ALTA: literary queertett, dj_s
*Friday 9pm at the ELEMENT6: sexparty for female queers and trans*genders
*Saturday 7pm at the EKH: community kitchen; Homo-Risk (Performance) ;
Freie Radikale Reduced, A.J.Shanti, Pop:sch [Con Gas], Fatal Attribution Error (t.b.c.) (Concerts); Open Stage; Quote (dj_s)
*Chill out: Sunday 7pm at the Frauencafe: reading and cosy get-together

**************

...coming soon... the complete programme can be admired soon at our website... coming soon... the exact places, info on accessibility und detailed info on the particular workshops and actions are coming soon... watch out... (city)maps and directions before long... at:
www.queerfemtagesind.org

**************

- Infocafe and Infopoint//
open from Wednesday 12am till Saturday
GEWI / Unicampus
daily breakfast starting 9:30am
info, networking, meeting place, information desk, chill out
Friday afternoon and evening: community kitchen
You are welcome to participate here as well! If you have flyers,
Booklets or zines, which you want to put on the information desk bring everything
Along and make it public!

**************

Addresses//
Akademie der Bildenden Künste: 2., Böcklinstraße 1 / Kurzbauergasse 9
Amerlinghaus: 7., Stiftgasse 8
EKH: 10., Wielandgasse 2-4
Element6: 7., Kaiserstraße 95
Frauencafe: 8., Lange Gasse 11
Gewi: 9., Universitätscampus Altes AKH, Hof 2, Spitalgasse 2-4, Tel.:
01-4277-19670
H.u.S.: 1., Rathausstraße 19-21
Kostnixladen/ v.e.k.k.s: zentagasse 26
Marea Alta: 6., Gumpendorferstraß e 28
Philo-Kora: 1., Universitätsstraß e 7, Neues Institutsgebä ude (NIG)
Prater: Prater
RosaLilaVilla: 6., Wienzeile 102
Tüwi: 19., Peter-Jordan 76 / Ecke Dänenstrasse
w23/que[e]r: 1., Wipplingerstrasse 23

***For detailed information and the most current news sneak a peek at
www.queerfemtagesind.org***
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8.14.2008

A Santa Polytechnica do Panteao: Dossie Easton



Para quem estiver para ai virado, a Dossie Easton, a Santa Politécnica do nosso Panteão poliamoroso, vai pregar aos peixes e não só, por Londinum..

Geralmente, A Dossie é conhecida como autora de uma das bíblias poly, o Ethical Slut, mas como boa galdéria que se preza, ela fala e escreve sobre outros temas que lidem com sex positiveness e maneiras de ter gozo sem peias.

Desta vez, em Londres, ela vai falar (e não só) sobre BDSM como prática ritual/sagrada.
Pago uma cerveja a quem me disser de onde vem a imagem.


Dossie Easton Radical Ecstasy in London

Radical Ecstasy intensive
Sat 20th & Sun 21st Sept (10am - 6pm both days)
+ play party Sat 20th Sept (8pm - midnight)
Old St, London N1 Hackney Wick, London E9


For millennia, seekers have used physical and emotional extremes to achieve transcendent and ecstastic states.

Using techniques from both kinky play and tantra, Dossie Easton unlocks the potential of BDSM as a sacred practice. This 2-day intensive enables participants an in-depth experience of Dossie's extraordinary work in
the field of Radical Ecstasy. Dossie will share her many decades of expertise using an experiential approach.

Dossie writes: We are planning to journey to the intersection of BDSM and tantra, which Janet & I have written about in our book Radical Ecstasy. We will start with basic exercises, breath and safety, then move onto connection and ecstastic practice. All exercises have a range of possibilities suitable for newcomers and experienced players; for
intimates, and for total strangers. Genital sex will in no way be required during the workshop. Our focus is much more on energy, connection, transcendent states of consciousness.

This workshop is open to adults of any gender and orientation. It is suitable for singles, couples, triads or any other grouping. No experience is necessary; just bring an open mind and a curiosity to explore your darker side.

Cost: £295 full - £195 concession

If you would like to participate in the Radical Ecstasy intensive, please download the Call for Participants by going through the door to your right [link no fim do artigo]

About Dossie:
Dossie Easton has been an active sex radical since 1961. While she is a well-known bottom, Dossie also tops, and has taught dozens of classes on S/M techniques, skills and philosophy. A femme dyke slut, she was one of the first members of the Society of Janus in San Francisco, and has been a leader in the emerging area of S/M practice that links S/M and spirituality. Dossie writes books, teaches and practices psychotherapy in San Francisco, CA. With Janet Hardy she has created such highly regarded titles as Radical Ecstasy, The Ethical Slut, The New Bottoming Book and The New Topping Book. She is frequently invited to lecture, teach and play at events around the US and overseas.

[O flier encontra se nos links abaixo, os dois ultimos]

* http://www.dossieeastonlondon.com/
* http://img187.imageshack.us/img187/3762/45945606bm1.png
* http://img187.imageshack.us/img187/1687/47135756bn8.png


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8.12.2008

Poly em Portugal, Krake, parte II

Poly in Portugal II, for Krake #3

There was a "poly in Portugal" in Krake #1. I did this not (only) out of vanity: IMNSHO, it is in interesting and empowering to know what other "polies" are doing, which joys, problems, conquests, defeats, they experience. Meanwhile, some things developed in a way that seldom happened in Europe, with poly-portugal taking active part in CSD Porto. That very naive (I can barely read it) article can be found here.

For completeness, that original article was written (beginning of 2006) when I lived for some time in Porto, and had lots of time in my hands, as my primaries were back in Germany. I busied myself with creating a poly regular meet-up ("stammtich") and trying to cluster people under an umbrella group. Today´s story resumes from the point when me and a handful of others started to regularly meet (virtually and personally) to discuss poly and LGBT activist issues, as well as to have some serious glass-in-hand fun together. The effect was, that besides ruining my career, reputation and liver, those meetings started to gain momentum, and after some time, poly-curious and poly-indeed earthlings started to pour in the mailing list, and to cluster around an ideal.

Meanwhile, Spring 2006, the first CSD in Porto orga meeting took place. For a lot of reasons (long), Porto activists where not identifing anymore with the revindications done by Lisbon CSD (mainly around same sex marriage) and wanted to focus more on gender identity/orientation, discrimination vs diversity, and anti-normativity. It was only natural that poly-portugal would be there, as founder member, hand in hand with other groups (LGBT or not). Off course, the fact that all people in poly-portugal, back then, came from other LGBT activist groups played a role in this. Nothing poly specific came on the first Manifest in 2006, but we scripted it very diversity oriented, with tints of poly and libertarian arguments, which started the discussion in LGBT circles. The time for more specific wording regarding polyamory and "familiar" diversity came only in 2008. Here some extracts, for your eyes pleasure (Complete Manifest, see [port] [deutsch]):

That inclusion was not consensual, and unfortunately some LGBT organizations, headed by ILGA, decided to leave. Others (e.g. Rosa Panthers, a radical interventionist group) supported poly louder than ever, adopting poly and emotional rights as an LGBT and democratic topic indeed. That conflict, mainly going around the argumentation that "Poly is not a LGBT topic" or "Poly will give a bad reputation to the movement", its arguments and how they were solved, will not be addressed here, for lack of space, but it is my belief that it will be a recurring, actual discussion on other CSDs, in case the poly topic is raised. I would like to continue that discussion with other activists.

The movement is still growing. We have been working closely with the press (which, actually, is not always turning the way we want it), publishing a bit, continuing participating in Porto CSD orga (...but not in Lisbon CSD orga, N.A.), and the regular/irregular meet-ups. Presentations for public in general are also held. We don't have in the moment the resources to do more, actually we are quite stretched, and we have recently published a communicate in which we define us as "a leaderless reflection and intervention group where decisions are consensually taken".

For the future I expect the group to continue growing in numbers, maturity, consistency, and activity specially after all visibility it got. The shock waves started by the work with the press and Porto CSD are still spreading. It is only the start of the discussion, not the end.. Nevertheless, we lack in the moment the critical mass to have people willing to represent the group among other activists or to pursue the already started promotion activities. Which strategies are being used to overcome that, successful or not, would yield a too long article, so I will keep them out. As conclusion, I and others trust that the strenght of the group is exactly its diversity, that it will yield creative solutions.. We have people from all walks of life and poly flavours, from all political colours, gender and sex orientations, ages, countries, languages etc.. So, let's wait and see what happens. I am optimist.

Thanks for reading. Questions, comments and suggestions more than welcome.

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8.03.2008

Prescription for Change: Lesbian and Bisexual women's health check 2008




sacado do lespt....
http://www.stonewall.org.uk/campaigns/2296.asp

é de ficar com os cabelos em pé, mas nada que não se soubesse a nível de anedota e das conversas de café..


A maior parte das lésbicas não cuida da sua saúde ginecológica, nem se sente responsável pela saúde da(s) sua(s) parceira(s), e consequentemente não praticam geralmente sexo seguro.

Isto reflecte as tais conversas de café. Tenho encontrado poucas lésbicas que sintam que doenças venéreas sejam coisas que lhes digam respeito. Como se o não dormirem com homens, talvez uma encarnação do Mal por excelência, se sintam acima desse risco. A verdade é que os mecanismos de contágio estão lá, e para além do HIV, há por aí micróbios bem mais chatinhos e mortais que até muitas vezes são mais contagiosos.

Parece haver um véu conservadorismo feminista old school, em que os homens são a encarnação da promiscuidade irresponsável, e que as mulheres são a encarnação de seres que ultrapassaram o sexo e se concentram "apenas nas pessoas" e para quem a promiscuidade é uma fase ontológica ou juvenil.

Vejo a geração mais nova melhor informada e disposta a assumir responsabilidades. Vejo pessoas que além de terem caído em si e perceberem os riscos que correm, que se sentem e querem sentir responsáveis pelas suas namoradas/parceiras/fuckbuddies e praticam sexo seguro para além do próprio interesse.

Para quando distribuição ou venda de material de safeR sex em festas e bares? luvas, dental dams, preservativos, desinfectante? Para quando a introdução desse material no mercado português a preços humanos? Eu sei a resposta: quando a pressão do mercado feita pelas consumidoras for suficiente. Até lá, as mais iluminadas e f**ilhonas de nós terão de ir à falência a encomendar de lojas no estrangeiro.

(Recomendo gastar uns euricos a mais e comprar as luvas em preto, a óptica é tudo...)


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7.31.2008

Terre & Maggie Roche, "You're The Two"


Terre & Maggie Roche, "You're The Two"

You're the two that I want
You're the two that I want
Some girls'll settle for just one
They don't know what they're missin' they ain't havin' any fun
You're the two that I want

Jane told Betty she saw me last night
She had her socks shocked off but she was tryin' to be polite
We were arm in arm in arm and that just didn't seem right
I was walkin' with my babies in my high heel shoes
Havin' so much fun I nearly lost my blues


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You're the two that I want

He's a big strong boy he can bust out of chains
Says what he means he don't play no games
But you what you're missin' in muscle you make up for in brains
Between you two I got my two hands fullI got one to push and another one to pull
Two that I want

I can't believe this is happenin' to me
I'm just about as happy as a girl can be
With all this lovin' I feel wild and free
Maybe I should press my luck and try for three

7.28.2008

Hino da mulher moçambicana





Poliamor não é poligamia.
E precisamente a ideia "revolucionária" de que uma mulher não é um objecto que pode ser possuído por um homem, e que essa relação só possa ocorrer numa direcção, faz com que a abolição da poligamia seja sempre um marco numa sociedade que se quer emancipada ou emancipar.

Para quem ainda não é clara a diferença entre poliamor e poligamia, aqui está explicado ainda mais detalhadamente:
www.polyorlando.org/ :

"Polyamory is not polygamy.Polygamy is the practice of having one dominant man with many wives and potentially more children. Polyamory is about allowing fully equal respect and freedom of the heart and soul for all partners allowing intimate love of others without domination in ownership or jealousy."

..à parte a questão dos ciumes idealmente não estarem lá, eu concordo com a definição.

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Obrigada à B pelo texto.

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7.22.2008

Size matters: o tamanho da cama!



...Ir "a três" a n+1 lojas de colchoes.

...Pedir para ver os maiores colchoes e estrados que a loja tem.

...Testa-los indeed a três, em várias combinações, este no meio, aquela de lado, este a fingir que está a ler e com comichão na barriga, a que está no meio a simular uma ida á casa de banho nocturna, para ver se o colchão estremece muito ou pouco... Descobrir que a dureza dos colchoes é função do maior ou menor peso que está em cima. Não é nada linear.

....Gozar o prato da reacção das pessoas e dos lojistas. Opcionalmente, fazer um kiss in.

... Opcionalmente generalizar o kiss in ao resto dos clientes da loja.

... E no fim ir para casa genuína e sinceramente triste porque a solução não é mesmo nada fácil.

...Um colchão de casal é pouco, mesmo para pessoas com corpos elegantes, dois colchoes de corpo e meio juntos é demais, alem de ter aquela fenda irritante no meio. e nem todos temos casas com metros quadrados para dar e vender... e depois falta o estrado e a roupa de cama...

..nem pensar numa cama de àgua.

Conhecem a situação? O que fazer? mudar de cama, de apartamento, ou mudar de volta para a monogamia? ou mesmo para o celibato?

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7.19.2008

A Elaboração dos acasos

Amizade, enamoramento
A Elaboração dos acasos
Nuno Artur Silva e Luís Miguel Viterbo

[Este livro, de que se tiraram 500 exemplares, foi publicado pela ed. & etc em 1989]


Escrever, falar sobre o amor, a paixão, o enamoramento ou a amizade, as suas formas e os seus significados, é escrever sobre escrita e falar sobre fala, é escrever ou falar sobre fala, é escrever ou falar sobre linguagens; é, portanto, metalinguístico.

Sem linguagem, isto é, sem expressão, o amor ou a paixão seriam mudos: não existiriam.
Entre silêncios e vozes, uma linguagem é a expressão de um pensamento, a expressão da elaboração de um sentimento. Algo, a um tempo, concreto e potencial. E se, no Homem, o que é natural é a cultura (ou a cultura da sua natureza), também uma linguagem é tanto mais natural quanto mais cultural.

Assim, escrever ou falar sobre o amor ou a paixão é uma forma de cultivar essas linguagens e esses sentimentos e de os potenciar e projectar na perspectiva utópica que qualquer linguagem propõe.

Afinal, o amor e a paixão são escrita, literatura e mito.

Escrever é aumentar o objecto da escrita e, ao definir o seu fundamento e os seus contornos, indefinir a sua definição. Escrever é sempre jogar, um Outro, que cada um, ao ler, reconstruindo, inaugurará, intimamente.
O que aqui se inclui, ou se propõe, neste exercício de linguagem, é o esboço de um paradigma para as relações afectivas, um paradigma que se abre a inúmeras estéticas, entre desejos e literaturas. O que se escreve aqui é, como em qualquer texto, a inauguração de um silêncio. De um silêncio que seja matriz de aberturas individuais a uma ideia ou a um estado de espírito, e a novas ideias e novos estados de espírito.

continua aqui:
http://elaboracaodosacasos.blogspot.com/



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7.17.2008

Food for thoughts: Abolição do casamento civil?

por Laetitia,

a propósito das declarações da JS acerca do reconhecimento das mudanças de sexo.


"Recordo que não é só o duo PS-JS que é inconsequente. O BE sofre do mesmo. Haver gente lúcida nos partidos não basta, é preciso que as lideranças queiram empenhar-se.

Recordo que no discurso de encerramento das jornadas contra a homofobia o Francisco Louçã arengou contra a discriminação e acabou por se contradizer ao prometer lutar pelo alargamento do casamento a duos do mesmo sexo. Trata-se de uma medida ainda discriminatória porreiterar e continuar a legitimar o princípio ideológico de que "2 é melhor que 3, ou 4, ou...". Não compete ao Estado propor pacotes de regras pré-definidos moralizantes. Quero poder escolher livremente as regras por que se regem as minhas relações. Quero poder decidir que X me visita no hospital, Y na prisão, que Z herda a casa e que toda agente fode com quem quiser sem ter indemnizar @s outr@s por "delito de adultério".

Querem mesmo lutar contra a discriminação? Lutem pela abolição do casamento civil!Lutem pela liberdade de poder decidir quem herda a minha tralha, pela liberdade de deserdar @s ascendentes e irmã(o)s. Lutem pela liberdade de foder (ou não foder) com quem quiser. Lutem pela liberdade de poderes colher quem me visita no hospital e na prisão. Lutem pela liberdadede poder escolher a quem concedo poderes de representação/ procuração para "desligar a máquina". Lutem pelo fim da discriminação no impostode selo sobre doações. Lutem por todas essa discriminações que decorrem da ideologia fundamental do casamento (monossexual,monogâmico, procriador, pretensamente superior, pretensamente biológico, pretensamente fundamental para a vida em sociedade).

Atacar o casamento civil é «atacar a sociedade»? Porreiro, pá! Porque não é esta sociedade que quero. E vós?"


Que dizem?
Isto foi o que escrevi já há coisa de mais de um ano....
http://laundrylst.blogspot.com/2007/02/lot-uniao-civil-no-mxico.html#links


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7.15.2008

Regina Guimarães, Madrinha da MOP-2008


O QUE EU DESEJO

O que eu quero é que todos os que se desejam e amam possam dar as mãos,
beijar-se, andar de braço dado, fazer festas e cafuné e o mais que lhes
aprouver por mútuo consentimento sem terem de esconder-se. Porque o
desejo faz desejar mais, o amor faz amar mais. Porque quem ama deseja mostrá-lo
e essa é a mais bela das bandeiras.

O que eu quero é que se acabe de uma vez por todas com a ideia de que só
um casal legitimado pelo casamento pode acompanhar o crescimento de uma
criança, transmitir-lhe a vontade de pensar e conhecer, acarinhá-la e
encorajá-la a ser livre. As crianças não pertencem aos progenitores,
elas são de si mesmas e do mundo. Se é verdade que as crianças são
dependentes, os adultos não o são menos e a consciência dessa dependência que liga os
humanos é uma boa base para uma conversa sobre mudar o mundo e romper
com as formas, evidentes ou perversas, de escravidão.

O que eu quero é que as mães e os pais deixem de temer as escolhas de
orientação sexual dos seus filhos.

O que eu quero é que os filhos deixem de sofrer a opressão da norma
quando se debatem com as exigências do amor.

Claro que quero muitas outras coisas e todos os dias luto comigo mesma
para as definir na minha cabeça. Mas estas que eu acabei de formular QUERO
MESMO.

Já.

Regina Guimarães


(alguém se lembra do primeiro algum dos Três Tristes Tigres?)

Foto tirada daqui: http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Regina_Guimaraes.htm

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7.13.2008

Revista ADN "Amores múltiplos": Artigo sobre poly

"El poliamor, basado en mantener más de una relación al mismo tiempo, aboga por las parejas abiertas, sin infidelidades, mentiras ni celos "

http://www.adn.es/impresa/lavida/20080619/NWS-2699-poliamor-relaciones.html

Artigo simples, que aborda os conceitos básicos apenas, mas bem.

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7.10.2008

Um campo de férias para galdérias


Cliquem na imagem para ampliar.

Trata-de de um acampamento de verão para galdérias. Qualquer galdéria que se preze merece e precisa de descanso, da companhia suave de outras galdérias, de trocar ideias, de chorar amores (singulares ou plurais) nos ombros de quem possa entender, ou de falar das alegrias que o(s) seu(s) amor(es) lhe trazem sem que olhem para ela de lado. Uma galdéria responsável e moderna, precisa também de assistir a umas workshops que permitam enfrentar um novo ano cheio de galdérice com novas e melhores ferramentas.
Exemplos de workshops do ano anterior: Comunicação sem violência em relações monogâmicas e poliamorosas, gestão de ciúmes: como é que vocês fazem?, engate assertivo sim ou não?, gestão de tempo, construcao de redes de interajuda para galdérias, e visões para o futuro da contra-cultura, incluindo a evolução das relações não-monogâmicas.


houve também workshops de temas não directamente poly mas que acrescentaram valor ao encontro: WenDo auto defesa para mulheres, como subir a árvores a sério, wrestling, stenciling e pintura de tecidos, dança standard, e sei lá o que mais, que a memória me falha.


o acampamento vai ser em Maulkuppe, na Alemanha, perto de Schweinfurt. É facilmente acessível por comboio dos aeroportos mais próximos (Francoforte e Munique), e há a possibilidade de se organizar uma rede de boleias.

Ainda há vagas :)

7.07.2008

My Boyfriend's Girlfriend isn't Me


My Boyfriend's Girlfriend

There's lots of kinds of people in this world
and I'm, well, I'm not like other girls
How do I explain this properly?
My boyfriend's girlfriend isn't me.

Well obviously one of them is...
But there's another girl of his
And I know her and she knows me

and that would be great if it was just us three.
But she has a guy who's even more pretty
and a long-distance thing in another city
He and his wife come by when they can and they have a kid who calls me his aunt.
Just when I thought it was all too crazy I tried to draw our family tree.
There's nothing wrong with extra love
But the paper wasn't big enough.

Chorus:
Of all the ways I've ever dated
it's never been so complicated
The chain can extend to eternity
'cause my boyfriend's girlfriend isn't me.

We spent Christmas eve with my boyfriend's dad
Christmas day with my folks and the feast they had
New Years, he went to his girlfriend's city
I mean the one who isn't me.


She brought him and her other guy
to her company picnic and I won't lie
I wasn't used to being alone
so I want someone new of my own.

It isn't easy to find a fling
'Cause when you hit on some tasty thing
They say "Aren't you with that guy?"
You say "Oh he doesn't mind.

Have you ever seen 'Big Love'?
Know what I mean, wink, wink, nudge, nudge..."
And they say "Oh, so you're a Mormon?"
"No! ...I'll explain from the beginning..."

Chorus When the partners get together,
the primaries and all the others,
we give the newbies a little primer
and we all get out our day timers

Calendars as far as the eye can see.
"When can I see you?"
"When are you free?"
"Who gets me on my birthday?"
and then "Does anyone have an extra pen?"

The kids have the best celebration.
Gifts from three dozen odd relations.
There's Uncle Jackie's girlfriend, Mary,
Ed who is her secondary...

Ed's new boyfriend brought along his ex,
whose fling is going strong with someone
that I used to know
and just became my boyfriend's beau...

Chorus
A couch where four can snuggle up
Suddenly isn't big enough
And even so we don't give up.
There's no such thing as too much love.


www.mustbetuesday.com/

(obrigada á DJ pela hint)

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