Na Máxima deste mês saiu uma entrevista a "yours trully". Nesta entrevista fala-se de vivência poliamorosa, de activismo poliamor e LGBT, de perspectivas, de sonhos e utopias.
A entrevista não está disponível online, ou seja, quem quiser ler tem de comprar mesmo a "Máxima".
Esta entrevista foi feita já há algum tempo, muita das coisas ditas já não são reais, como quem lê este blog o sabe. As pessoas já não são as mesmas, certas atitudes e regras são outras entretanto, a lista poly_portugal ganhou entretanto uma forte vertente politica dentro de um subgrupo (ver actividades nas Marchas do Orgulho LGBT de Lisboa e Porto), e já não há tantas certezas de uma série de coisas...
No entanto, mesmo com algum tempo pelo meio e com tanta mudança na minha vida, leio a entrevista e continuo a rever-me nela e a sentir que a mensagem mais poderosa não se perdeu, antes pelo contrario, continua lá.
A jornalista, a Isabel Freire, trabalha muito bem, preocupa-se realmente em transpor o que as pessoas entrevistadas dizem em vez de colar o que lhe apetece dizer a uma pessoa que por acaso até foi entrevistada, tal como fizeram alguns dos outros jornalistas com quem já trabalhei/trabalhamos.
Entendo que a peca tem uma qualidade muito acima da média. É opinião, a minha, de quem escreve aqui como amadora e já leu demasiadas peças de mau ou medíocre jornalismo sobre poliamor e não só.
enjoy!
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A entrevista não está disponível online, ou seja, quem quiser ler tem de comprar mesmo a "Máxima".
Esta entrevista foi feita já há algum tempo, muita das coisas ditas já não são reais, como quem lê este blog o sabe. As pessoas já não são as mesmas, certas atitudes e regras são outras entretanto, a lista poly_portugal ganhou entretanto uma forte vertente politica dentro de um subgrupo (ver actividades nas Marchas do Orgulho LGBT de Lisboa e Porto), e já não há tantas certezas de uma série de coisas...
No entanto, mesmo com algum tempo pelo meio e com tanta mudança na minha vida, leio a entrevista e continuo a rever-me nela e a sentir que a mensagem mais poderosa não se perdeu, antes pelo contrario, continua lá.
A jornalista, a Isabel Freire, trabalha muito bem, preocupa-se realmente em transpor o que as pessoas entrevistadas dizem em vez de colar o que lhe apetece dizer a uma pessoa que por acaso até foi entrevistada, tal como fizeram alguns dos outros jornalistas com quem já trabalhei/trabalhamos.
Entendo que a peca tem uma qualidade muito acima da média. É opinião, a minha, de quem escreve aqui como amadora e já leu demasiadas peças de mau ou medíocre jornalismo sobre poliamor e não só.
enjoy!
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qual a edição?
ReplyDeleteexactamente corrente, que é a de outubro, segundo percebi.
ReplyDeleteE não é que no momento em que te lia descobri-te nas paginas da minha Máxima!
ReplyDeleteParabéns, também gostei muito e admiro muito a Isabel Freire.
É a de outubro...
ReplyDeleteMas poruqê perguntar a relação entre a bissexualidade e o poliamor!?!?!?! Que sentido faz isso?
Escrevi uma resposta a essa pergunta, que tambem foi feita, aqui:
ReplyDeletehttp://www.rea.pt/forum/index.php?topic=8351.new;topicseen#new
faco copy paste entao:
Ola amigos,
Obrigada pelos comentários.
Acerca do comentario da pergunta sobre bissexualidade, tenho a dizer algumas coisas.
Compreendo a zanga até porque eu propria estou farta de explicar sempre a mesma coisa over and over. Por outro lado estou grata pela oportunidade de responder e esclarecer over and over. Nao poder esclarecer e deixar que tais confusoes se eternizem seria o pior dos casos e indicaria uma sociedade em que preconceitos cristalizam.
A Isabel (jornalista) investigou muito bem o tema antes de preparar as perguntas. E ela, precisamente entende muito bem, que bissexualidade nao implica poliamor. Mas precisamente, ao investigar para a preparacao da entrevista, ela viu que é uma confusao muito frequente, aliás, é das primeiras perguntas a serem respondidas nos FAQs de poliamor de todos os forums de todas as orientacoes politicas e sexuais, e que precisamente é importante desmistificar. Precisamente por isso eu achei tambem importante essa pergunta permanecer na entrevista. um jornalista nem sempre faz perguntas por si proprio, mas usa certas perguntas precisamente para esclarecer ou chegar a pontos que doutro modo nao seria possivel atingir.
Quando em 2006, por diversos factores eu comecei a organisar as mesas regulares de poliamor no Lusitano, Porto, e a P do bi-portugal comecou a fazer o mesmo para as mesas do bi-portugal, falámos e hesitámos muito, se ao fazermos no mesmo sitio e com mutua ajuda se nao iria eternisar o preconceito e a confusao. Por fim decidimos continuar, porque havendo confusoes, estamos aqui nós e outros para a esclarecer, e porque na organisacao de tais eventos, é muito bom ter companhia e apoio (alem de que nos divertimos imenso a organisar os "nossos" encontros e a ajudar no uma "da outra").
http://laundrylst.blogspot.com/2008/09/mxima-outubro-entrevista-antidote.html#links
beijos e abracos,
Olá.
ReplyDeletePor acaso comprei a revista e dei com o artigo por isso estou aqui.
Fiquei naturalmente curiosa.
Não me vejo numa relação "em multidão" mas (...) como sou casada e as mulheres tb me atraem,eventualmente, vejo-me com um marido e uma namorada...não é fácil mas adorava que isso acontecesse.Quem sabe?
Bjs,
Patricia
..fiquei a pensar, não ercebo bem o que fará uma pessoa procurar tantos parceiros...bom...alguma necessidade.
ReplyDeleteHaverá por aqui um sexólogo? ,-))
Respondendo á Patricia, chama-se a isso maturidade e honestidade intelectual: Assumir que se tem atracção por outros parceiros e nao ficar na monogamia ditada pela ordem social (leia-se igreja catolica)
ReplyDeleteMiguel Silva