Três artigos a ler, e porque é que o poliamor é um tema a incluir nas marchas do orgulho LGBT.
http://panterasrosa.blogspot.com/2008/06/pensamento-do-dia.html
http://panterasrosa.blogspot.com/2008/06/marchar-para-qu-e-com-quem.html
http://panterasrosa.blogspot.com/2008/06/espao-ao-sobrenatural-uma-rubrica.html
alguns extractos:
“tema lgbt” é qualquer tema que ponha em causa a hegemonia e exclusividade dos modelos amorosos e relacionais dominantes – heterossexualidade, dominância masculina, monogamia…
Sejam as marchas lgbt, então, a expressão destas diversidades, de uma vontade de luta transformadora de tantos aspectos negativos em Portugal, uma proposta de intervenção não-corporativa e não exclusivamente LGBT, mas de tod@s @s que lutam pela diversidade social, sexual, política, contra as forças medievais que ainda regem a sociedade portuguesa e por direitos para tod@s. Porque sim, na diferença e na divergência, dentro e fora do movimento lgbt, a união faz mesmo a força, e o sectarismo bacoco ou os orgulhos pessoais postos acima do interesse da intervenção social fazem a fraqueza e a irresponsabilidade. Não sejam os próprios movimentos LGBT a fechar-se em si, a excluir novos actores, a encerrarem-se na sua temática com prejuízo de um combate eficaz à lesbigaytransfobia, porque ela não existe isolada nem se combate isoladamente. "
"Todo o tema sexual faz parte do feminismo porque faz parte do desequilibrio de poder baseado numa política reprodutiva-económica específica delineada para priviligiar o nome do pai.Tomar LGBT e poliamor como desvios é curto. Poliamor não é monogamia, nem poligamia, cujo objectivo é privilegiar o nome do pai. LGBT são praxis atacadas por perturbarem o privilegio do nome do pai. Onde está a falta de feminismo nisto? "
Mais do que nunca:
Dia 28 de JUNHO, às 16h, no Príncipe Real em Lisboa.
Dia 12 de JULHO, 15h, na Praça da República no Porto
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