Charles Fourier é muitas vezes citado como o primeiro autor a falar de poliamor de modo estruturado. é classificado como um socialista utópico, escreve do ponto de vista de um sociólogo radical, e os seus escritos, da primeira metade do século 19, filtrados de muita coisa que já não é actual, são pioneiros em temas como o papel da mulher, do amor, da sexualidade e do trabalho.
A obra "Le Nouveau Monde" trata, e passo a citar, da "mais bela das paixões", do sentimento mais poderoso entre todos, e que não se justifica senão por si mesmo. "Todos têem razão no amor, pois é a paixão da insensatez".
Ao discutir o papel da mulher, como individuo e não como a outra metade dum casal, Fourier ventilou ideias como a de que o casamento tradicional viola automaticamente os direitos das mulheres enquanto direitos humanos. como outros socialistas utópicos, dissertou sobre o aparecimento de uma nova melhorada moral que pudesse substituir as relações - minadas e repressoras - de uma sociedade que se tornou caduca e não adequada para indivíduos livres e emancipados.
Toda a sua obra fala da felicidade, de uma maneira ou outra, e neste livro vários capítulos são dedicados ao amor e ás relações amorosas, à fidelidade, ao livre arbítrio amoroso nos seus vários aspectos, e a desconstrução das relações como elas se encontram estruturadas na sociedade "actual".
Interessante é mencionar também como a homossexualidade, o sexo ocasional ou a escolha sexual consciente do SM são por ele vistas como apenas mais uma das escolhas emocionais possíveis.
A obra "Le Nouveau Monde" trata, e passo a citar, da "mais bela das paixões", do sentimento mais poderoso entre todos, e que não se justifica senão por si mesmo. "Todos têem razão no amor, pois é a paixão da insensatez".
Ao discutir o papel da mulher, como individuo e não como a outra metade dum casal, Fourier ventilou ideias como a de que o casamento tradicional viola automaticamente os direitos das mulheres enquanto direitos humanos. como outros socialistas utópicos, dissertou sobre o aparecimento de uma nova melhorada moral que pudesse substituir as relações - minadas e repressoras - de uma sociedade que se tornou caduca e não adequada para indivíduos livres e emancipados.
Toda a sua obra fala da felicidade, de uma maneira ou outra, e neste livro vários capítulos são dedicados ao amor e ás relações amorosas, à fidelidade, ao livre arbítrio amoroso nos seus vários aspectos, e a desconstrução das relações como elas se encontram estruturadas na sociedade "actual".
Interessante é mencionar também como a homossexualidade, o sexo ocasional ou a escolha sexual consciente do SM são por ele vistas como apenas mais uma das escolhas emocionais possíveis.
"Physical love, which is called brutish, animal, etc. is degraded by civilized legislation and morality as an obstacle to the conjugal system". Fourrier, por seu turno, escreveu capítulos inteiros acerca dele. "the physical impulses, far from being fettered, will be fully satisfied . . . "
Para terminar, uma nota nada lateral: este livro foi publicado em 1967, muito mais de um século depois de ter sido escrito.
Para quem quiser ler, de borla:
http://classiques.uqac.ca/classiques/fourier_charles/nouveau_monde_amoureux/nouveau_monde_amoureux.html
http://classiques.uqac.ca/classiques/fourier_charles/nouveau_monde_amoureux/fourier_nouveau_monde_amoureux.pdf
ou na amazon Charles Fourier.
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