Este blogue está ás moscas. Mas achei por bem voltar a escrever sobre o tema que me ocupa, quer intelectualmente, quer na minha vida de todos os dias: Polyamory (poliamor em português).
Viver Polyamory é viver sem a associação automática e implícita de amor a monogamia. Como isso se pôe depois em prática ou não, com mais ou menos sucesso, é um desafio à criatividade de cada um@. A partir do momento em que se acredita nessa ideia, cada relação tem total liberdade de encontrar as soluções que melhor se lhe ajustam para crescer (ou falhar miseravelmente).
A primeira vez que a ideia me passou pela cabeça foi por alturas de 94. Graças à Internet e a alguma literatura descobri que havia mais gente no mundo a pensar, a sentir e a agir assim. Não estava sozinha (uau!!). Entre 94 e o momento presente tive oportunidade de passar da teoria à prática. Aliás, nem sequer tive outro remédio. Houve coisas que correram bem, houve coisas que correram mal e houve coisas que correram terrivelmente mal. Mas não senti que o prefixo "poli" fosse o factor desestabilizante.
Durante os últimos anos não tive muita vontade de falar acerca disto, porque a maior parte das reacções foram muito pouco encorajadoras ou mesmo hostis. Acabei por me isolar e por me esconder em tudo o que dizia respeito a essa parte da minha vida. Mas ultimamente descobri, quase por acaso, que toda essa nossa comunidade invisível que andava por ai em clusters distribuídos pelo mundo começou a sair da casca. Há duas semanas foi a primeira Conferência Internacional de Polyamory em Hamburgo. Este domingo o tema (mais particularmente a cena "poly" nos USA) foi capa do jornal "the Guardian". Ver também a referência de sempre, www.polyamory.org (mas este link já é velhinho).
Naturalmente estes últimos acontecimentos, este sair para a ribalta, encoraja-me a falar da minha própria experiência. Fiz uma pesquisa, e vi que em Portugal há umas coisitas, mas parecem ser sites para contactos que não inspiram grande confiança, e não para discussão ou suporte.
Por isso, e fica aqui o desafio: gostaria de discutir isto com quem se interessar pelo tema, e/ou que tenham agora ou tenham tido experiências semelhantes. Venham daí os vossos comentários. Alguém sabe se existe um grupo de discussão? senao existe pode passar a existir! Eu sei que vocês andam aí! Digam coisas para este email: antidote[arroba]imensis[ponto]net.
(Kiss Kiss Poly´s Lips: Cantar ao som da melodia de Kiss Kiss Molly´s lips)
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Viver Polyamory é viver sem a associação automática e implícita de amor a monogamia. Como isso se pôe depois em prática ou não, com mais ou menos sucesso, é um desafio à criatividade de cada um@. A partir do momento em que se acredita nessa ideia, cada relação tem total liberdade de encontrar as soluções que melhor se lhe ajustam para crescer (ou falhar miseravelmente).
A primeira vez que a ideia me passou pela cabeça foi por alturas de 94. Graças à Internet e a alguma literatura descobri que havia mais gente no mundo a pensar, a sentir e a agir assim. Não estava sozinha (uau!!). Entre 94 e o momento presente tive oportunidade de passar da teoria à prática. Aliás, nem sequer tive outro remédio. Houve coisas que correram bem, houve coisas que correram mal e houve coisas que correram terrivelmente mal. Mas não senti que o prefixo "poli" fosse o factor desestabilizante.
Durante os últimos anos não tive muita vontade de falar acerca disto, porque a maior parte das reacções foram muito pouco encorajadoras ou mesmo hostis. Acabei por me isolar e por me esconder em tudo o que dizia respeito a essa parte da minha vida. Mas ultimamente descobri, quase por acaso, que toda essa nossa comunidade invisível que andava por ai em clusters distribuídos pelo mundo começou a sair da casca. Há duas semanas foi a primeira Conferência Internacional de Polyamory em Hamburgo. Este domingo o tema (mais particularmente a cena "poly" nos USA) foi capa do jornal "the Guardian". Ver também a referência de sempre, www.polyamory.org (mas este link já é velhinho).
Naturalmente estes últimos acontecimentos, este sair para a ribalta, encoraja-me a falar da minha própria experiência. Fiz uma pesquisa, e vi que em Portugal há umas coisitas, mas parecem ser sites para contactos que não inspiram grande confiança, e não para discussão ou suporte.
Por isso, e fica aqui o desafio: gostaria de discutir isto com quem se interessar pelo tema, e/ou que tenham agora ou tenham tido experiências semelhantes. Venham daí os vossos comentários. Alguém sabe se existe um grupo de discussão? senao existe pode passar a existir! Eu sei que vocês andam aí! Digam coisas para este email: antidote[arroba]imensis[ponto]net.
(Kiss Kiss Poly´s Lips: Cantar ao som da melodia de Kiss Kiss Molly´s lips)
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